quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Nós e os Ministros do STF


 STF - Supremo Tribunal Federal

Atrevo-me a dizer que a grande maioria dos brasileiros não sabia sequer o nome de apenas um dos Ministros do STF- Supremo Tribunal Federal. Hoje, posso garantir que a maioria sabe o nome de todos. A maciça audiência da  TV justiça, a visbilidade que  os grandes jornais e revistas deram ao caso "mensalão", aliado com o interesse da população em acompanhar de perto o desenrolar do maior julgamento político  já realizado no país, trouxe um pouco mais de politização ao brasileiro. Não só a politização, mas também a esperança, de que daqui para frente as coisas sejam realmente diferentes.

É fato que havia uma verdadeira torcida para  certos Ministros, e aqui  cito o principal deles, Joaquim Barbosa e outros como Celso de Mello e Ayres Brito. Essa torcida tinha em mente que o julgamento feito por eles, iria de encontro com os anseios de boa parcela da população, culminado com  a condenação dos culpados.  E claro, não decepcionaram. Outros também seguiram a mesma linha, como Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Luiz Fux e as senhoras Carmem Lúcia e Weber. As duas últimas talvez, não tenham  agradado a maioria ao votarem pela absolvição de José Dirceu do crime de formação de quadrilha, porém foram votos vencidos.

Por outro lado, havia uma torcida restrita de um só partido, o PT,  para Lewandowski e Dias Toffoli. Este último, no passado advogou para o próprio PT. Até para os menos entendidos, está sendo  visível o seu despreparo comparado com os demais Ministros.

Cezar Peluzo já deixou a mais alta corte do país. Em breve, será a vez do Ministro Ayres Brito. Celso de Mello já fala em aposentadoria antecipada por problemas de saúde. Há um movimento que pede a sua permanência: "Fica Celso". Com todas essas baixas importantes, novos Ministros virão. Tudo o que o PT do Lula quer, é que os próximos tenham o perfil parecido com os dos Ministro Lewandowski e Dias Toffolli, porém nós, o povo,  queremos justamente o contrário, que sejam parecidos com os demais.
Ronco

Um comentário:

Alexandre Paglioni Busto disse...

O Brasil necessita de uma reforma política ampla, sem ela, a demagogia continua e toda esta fisiologia também. Novas idéias como a não obrigatoriedade do voto, o voto distrital e a legalização ou não do lobby no Brasil deveriam ser amplamente discutidas. Estamos com o ego inflado por não termos nos abatido muito com a crise mundial que ainda perdura, mas estamos devendo muito na questão ética.