STF - Supremo Tribunal Federal
Atrevo-me
a dizer que a grande maioria dos brasileiros não sabia sequer o nome de
apenas um dos Ministros do STF- Supremo Tribunal Federal. Hoje, posso garantir
que a maioria sabe o nome de todos. A maciça audiência da TV justiça, a visbilidade que os
grandes jornais e revistas deram ao caso "mensalão", aliado
com o interesse da população em acompanhar de perto o desenrolar do maior
julgamento político já realizado no país, trouxe um pouco mais de politização ao
brasileiro. Não só a politização, mas também a esperança, de que daqui para frente as
coisas sejam realmente diferentes.
É
fato que havia uma verdadeira torcida para certos Ministros, e aqui
cito o principal deles, Joaquim Barbosa e outros como Celso de Mello e Ayres
Brito. Essa torcida tinha em mente que o julgamento feito por eles, iria de
encontro com os anseios de boa parcela da população, culminado com a condenação dos
culpados. E claro, não decepcionaram. Outros também seguiram a
mesma linha, como Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Luiz Fux e as senhoras Carmem Lúcia e Weber. As duas últimas talvez, não tenham agradado a maioria ao votarem pela absolvição de José Dirceu do crime de formação de quadrilha, porém foram votos vencidos.
Por
outro lado, havia uma torcida restrita de um só partido, o PT, para
Lewandowski e Dias Toffoli. Este último, no passado advogou para o próprio PT.
Até para os menos entendidos, está sendo visível o seu despreparo
comparado com os demais Ministros.
Cezar
Peluzo já deixou a mais alta corte do país. Em breve, será a vez do Ministro
Ayres Brito. Celso de Mello já fala em aposentadoria antecipada por problemas
de saúde. Há um movimento que pede a sua permanência: "Fica Celso".
Com todas essas baixas importantes, novos Ministros virão. Tudo o que o PT do
Lula quer, é que os próximos tenham o perfil parecido com os dos Ministro
Lewandowski e Dias Toffolli, porém nós, o povo, queremos justamente o contrário, que sejam parecidos
com os demais.
Ronco
Ronco
Um comentário:
O Brasil necessita de uma reforma política ampla, sem ela, a demagogia continua e toda esta fisiologia também. Novas idéias como a não obrigatoriedade do voto, o voto distrital e a legalização ou não do lobby no Brasil deveriam ser amplamente discutidas. Estamos com o ego inflado por não termos nos abatido muito com a crise mundial que ainda perdura, mas estamos devendo muito na questão ética.
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