Um movimento sindical dos motoristas e cobradores de ônibus de São
Paulo bloqueia, na manhã desta quarta-feira, pelo menos quinze terminais
de ônibus da capital paulista. A São Paulo Transporte (SPTrans),
empresa municipal que administra o serviço, teve de determinar que os
ônibus desviassem das estações e parassem em ruas no entorno para não
interromper a circulação por completo.
A ação dos sindicalistas começou por volta das 8 horas, em cerca de
nove terminais. Às 10 horas, a paralisação passou da metade dos
terminais e linhas da cidade - são 28 ao todo. Entrada e saída foram
barradas nos terminais Santo Amaro, Parque Dom Pedro II, Capelinha,
Grajaú, Varginha, Campo Limpo, João Dias, Lapa, Pirituba,
Sacomã/Expresso Tiradentes, Mercado, Cachoeirinha, Casa Verde, Vila
Prudente e Princesa Isabel, segundo a SPTrans.
Por trás da ação, há uma disputa eleitoral na direção do Sindicato dos
Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo
(Sindmotoristas). A entidade promove a votação nesta quinta e
sexta-feira nas garagens de ônibus da capital paulista.
Em nota, o presidente do Sindicato dos Motoristas, Isao Hosogi, o
Jorginho, disse que “lamenta e condena com veemência a atitude
desesperada da minoria dissidente da diretoria”, que, desde a semana
passada, passou a "praticar terror eleitoral”. A oposição cobra
“transparência” na organização das eleições sindicais e havia feito
bloqueios semelhantes na semana passada.
O secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto (PT), disse em
entrevista à Rádio CBN que é "absurdo parar linha de ônibus em função de
disputa sindical".
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