A missão de um jornalista
O fato não escolhe hora para acontecer e as fontes de um repórter
podem estar nos lugares mais inusitados. A vantagem de ser jornalista é
que um dia nunca é igual ao outro. Contrariando, no entanto, a visão de
quem não conhece a realidade da profissão, o jornalista não é dono do
seu tempo.
Jornalismo é sacerdócio, militância que em determinadas situações representa um 'estado de guerra': Jornalista bom deve ser boa praça, gente do povo, daqueles nunca terão a necessidade de 'molhar a almofada' de suas fontes, porque ele sabe a hora de ser 'on' e 'off' . Ele é um misto de arauto do reino e investigador proibido de dispensar detalhes, por mais irrelevantes que possam aparentar.
Jornalismo é sacerdócio, militância que em determinadas situações representa um 'estado de guerra': Jornalista bom deve ser boa praça, gente do povo, daqueles nunca terão a necessidade de 'molhar a almofada' de suas fontes, porque ele sabe a hora de ser 'on' e 'off' . Ele é um misto de arauto do reino e investigador proibido de dispensar detalhes, por mais irrelevantes que possam aparentar.
O jornalista precisa ter em mente que nunca sabe tudo, tem aprender cada
dia mais, se acercar de tendências, novidades, visitar as 'esquinas do
pecado' onde o burburinho faz ponto. Também não pode se dar ao luxo de
ignorar a linguagem contemporânea dos blogs e redes sociais. O sucesso
de suas pautas depende de policiar-se contra tabus e arrogância e viver
diuturnamente à base de seus instintos.
O quê?, quem?, quando?, onde?, como? por quê? Essa é a regra básica
de um jornalista, profissional responsável na atividade que consiste em
investigar, coletar dados, selecionar questões pontuais, escrever o
artigo, e propagar as informações recolhidas. Nem é preciso reafirmar a
necessidade da ética e responsabilidade que se exige á cada nova obra
produzida e levada ao conhecimento público.
A imprensa é o termômetro de uma comunidade. Não pode se acovardar
em momento algum. Quanto à sociedade, cabe a ela sair da sua costumeira
apatia e ir à luta, cobrando seus legítimos direitos a uma informação
fidedigna e austera.
Desde que o mundo é mundo, o homem tem a necessidade de se
expressar, compreender e se fazer compreendido. A civilização é sinônimo
de comunicabilidade.
João Batista Líbero Badaró.
Jornalista
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