terça-feira, 22 de junho de 2021

População vive assustada em Ribeirão Bonito com a ação de bandidos

 Sergio Ronco

Não é possível que o cidadão de bem continue passando por momentos angustiantes e de verdadeiro pânico com a ação de bandidos! E que fique bem claro, NÃO estou depositando a responsabilidade no efetivo da PM atual, mesmo porque eles se desdobram para atender a população dentro de suas possibilidades. Acompanho trabalho da Polícia Militar e da Civil, sei bem do empenhos dos policiais. Os governos estaduais dos últimos 20 anos tem deixado a população de lado no quesito segurança. E aqui nem vou me referir a salários dos policiais, pois  o que ganham arriscando suas vidas é algo incompreensível.

Fotos batidas por mim em frente à Igreja Matriz de Ribeirão Bonito registrou o tamanho do efetivo da época. Comparem com o efetivo atual. Humanamente impossível atender a demanda e claro, os bandidos contam com essa falha. 

Há anos que estamos assistindo a essa escalada. A Amarribo esteve no gabinete do então governador  Geraldo Alckmin justamente pleiteando um maior efetivo de policiais. A resposta foi que ele(governador) iria se mudar para Ribeirão Bonito, pois os dados que tinha em mãos mostrava a tranquilidade da cidade. A prova está na foto do Jornal Agosto editado por mim na mesa do governador, de nossa audiência com o chefe do Estado de São Paulo.

O remanejamento de PMs para grandes centros deixou as pequenas cidades desassistidas e vulneráveis.

Política totalmente equivocada. Entra e sai  governador  e a situação não muda. Ou a população se une, juntamente com autoridades: prefeito, vereadores, ongs, entidades representativas etc e pressione o Estado, ou vamos continuar assistindo a essas barbáries.

De novo: Não estou criticando os policiais militares e nem os civis que prestam bom serviço a comunidade. A crítica é direta ao Estado que têm essa responsabilidade. E não venham com conversa mole de estatísticas, que sabemos lá como são realizadas. O fato é que a nossa realidade nos mostra o tamanho do problema. Até quando vamos esperar? Qual família será a próxima a ser atingida?

Nenhum comentário: