Genro de douradense fez parte da equipe médica que realizou transplante de pulmão inédito no país.
Uma notícia importante chamou a atenção de toda a área médica. O empresário José Hipólito Correia Costa, 61, foi submetido a um transplante de pulmão inédito no país, após ter tido o órgão destruido pelo vírus Covid 19 com uma fibrose irreversível.
O transplante foi feito no Hospital Israelita Albert Einstein, em São
Paulo, e é o segundo realizado com paciente que teve Covid na instituição. O
primeiro doente, porém, não sobreviveu. No mundo, foram documentados cerca de
50 procedimentos desde o início da pandemia.
“Se não tivesse ocorrido o
transplante, certamente o paciente já teria morrido”, diz o cirurgião torácico
Marcos Samano, coordenador de transplante pulmonar do Einstein e professor da
USP.
A cirurgia demorou dez horas e
envolveu sete profissionais e a situação inusual de ter um paciente conectado a
duas Ecmos simultâneas: aquela à qual ele já estava ligado antes e outra usada
durante o transplante. “Para a alegria geral, os dois equipamentos foram
desconectados logo após o procedimento”, afirma Samano.
A particularidade da equipe médica vem através de um dos seus integrantes, trata-se de José Mateus Costa, formado em medicina da Unesp de Botucatú, com residência em anestesia pela USP e que atua no grupo *Takaoka Anestesia. Atualmente empresta o seu talento e sua experiência como instrutor da residência em anestesia do Hospital Albert Einstein.
Mateus Costa(foto) é genro do douradense Dorival Munhoz, casado com uma de suas filhas, a Tania, que também é médica dermatologista, doutora em dermatologia oncológica.
O Blog do Ronco cumprimenta toda a equipe que realizou esse importante transplante de pulmão no país.
*Takaoka Anestesia é uma empresa que congrega médicos anestesistas para atender pacientes na realização de exames em centros de diagnóstico, centros cirúrgicos e em UTIs, durante 365 dias por ano, 24 horas por dia.
Com informações da Folha Press
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