segunda-feira, 3 de maio de 2021

Transplante de pulmão inédito no país devolveu a vida a um empresário, após ter tido o órgão destruído pela Covid-19 com uma fibrose irreversível.

Genro de douradense fez parte da equipe médica que realizou transplante de pulmão inédito no país.

Uma notícia importante chamou a atenção de toda a área médica. O empresário José Hipólito Correia Costa, 61, foi submetido a um transplante de pulmão inédito no país, após ter tido o órgão destruido pelo vírus Covid 19 com uma fibrose irreversível.

O transplante foi feito no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e é o segundo realizado com paciente que teve Covid na instituição. O primeiro doente, porém, não sobreviveu. No mundo, foram documentados cerca de 50 procedimentos desde o início da pandemia.

“Se não tivesse ocorrido o transplante, certamente o paciente já teria morrido”, diz o cirurgião torácico Marcos Samano, coordenador de transplante pulmonar do Einstein e professor da USP.

A cirurgia demorou dez horas e envolveu sete profissionais e a situação inusual de ter um paciente conectado a duas Ecmos simultâneas: aquela à qual ele já estava ligado antes e outra usada durante o transplante. “Para a alegria geral, os dois equipamentos foram desconectados logo após o procedimento”, afirma Samano. 

A particularidade da equipe médica vem através de um dos seus integrantes, trata-se de José Mateus Costa, formado em medicina da Unesp de Botucatú, com residência em anestesia pela USP e que atua no grupo *Takaoka Anestesia. Atualmente empresta o seu talento e sua experiência como instrutor da residência em anestesia do Hospital Albert Einstein.

Mateus Costa(foto) é genro do douradense Dorival Munhoz, casado  com uma de suas filhas, a Tania, que também é médica dermatologista, doutora em dermatologia oncológica.

O Blog do Ronco cumprimenta toda a equipe que realizou esse importante transplante de pulmão no país.

*Takaoka Anestesia é uma empresa que congrega médicos anestesistas para atender pacientes na realização de exames em centros de diagnóstico, centros cirúrgicos e em UTIs, durante 365 dias por ano, 24 horas por dia.

Com informações da Folha Press

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