Os carros elétricos foram introduzidos no mercado quase juntos com os
carros com motor a combustão, em 1886, e ficaram no mercado até 1915,
quando a Ford lançou o modelo T. Em 1974 o fabricante de veículos Gurgel
lançou seu projeto de carro elétrico, o primeiro da América Latina.
Amaral Gurgel não acreditava no Pro-álcool, Gurgel achava que as terras
férteis deveriam produzir alimentos e que não fazia sentido subsidiar o
álcool enquanto o Brasil exportava gasolina barata. Para ele, a energia
do futuro era a elétrica.
O Itaipu tem a forma de um trapézio e a carroceria é de fibra de
vidro. O carro tem 2,65 metros de comprimento por 1,40 de largura, so há
lugar para duas pessoas, atrás dos banco existe um espaço de cerca de 1
metro. O painel tem o velocímetro ao centro, amperímetro e voltímetro. O
motor gera 3,2 kW, equivalente a 4,2 cv, o que fazia o carro chega a
velocidade maxima de 50 km/h, e autonomia de 60 a 80 quilômetros com
carga total. A grande vantagem do motor elétrico é que não faz barulho e
nem fumaça.
Mesmo com o custo por quilômetro rodado da eletricidade sendo menos
da metade do da gasolina, a autonomia era o maior problema do Itaipu.
Com o peso e a capacidade limitada das baterias, além do inconveniente
de a recarga levar dez horas, o experimento de Gurgel não passou da fase
de protótipo.
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