José Chizzotti nasceu em berço
genuinamente italiano. O pai Mario era
filho Valério Ernesto Tommazo Chizzotti e Emilia Ghidella, nascidos e vindos de
Altavilla Monferrato, província do Piemonte. A
mãe Luiza Zampieri Chizzotti, filha de Luigi Zampieri e
Helena Bravo Zampieri, vindos de Terzo d’Aquilea, província de Udine,
divisa com a Áustria. Os irmãos eram seis:
José Chizzotti, Lenita (Aparecida Helena), Marinho (Mario
Chizzotti Filho), Toninho (Antônio Chizzotti), Silvinha (Luzia Silvia
Chizzotti) e Margarida (Margarida Maria Chizzotti). Uma família que não podia
faltar a macarronada aos domingos, com direito a garrafão de vinho e de vez em
quando, uma polenta.
José Chizzotti é casado com Nádia, e dessa união nasceram
os dois filhos: José Mario e Camila.
José Mario, Nádia, Camila e José Chizzotti
A infância de José Chizzotti foi dividida com aulas no grupo escolar, ajudando seus pais no bar da estação ferroviária e frequentando jornadas na Chácara do Torres, mata do João Alves, invernadas do Tostes, onde um grupo de amigos se reunia para buscar “cabeça de negro”, “mariolo”, “macaúva”, “gabiroba”, “jatobá”, “cambuí”, etc... .
A infância de José Chizzotti foi dividida com aulas no grupo escolar, ajudando seus pais no bar da estação ferroviária e frequentando jornadas na Chácara do Torres, mata do João Alves, invernadas do Tostes, onde um grupo de amigos se reunia para buscar “cabeça de negro”, “mariolo”, “macaúva”, “gabiroba”, “jatobá”, “cambuí”, etc... .
Nesse grupo da infância, estavam - Tisco, Mulinha, Fernando Pastori,
já na adolescência, como moleque, Leo Torresan, Toninho Caron, Dilson Lucato,
Argemiro Ianhez, Birela, Nenê Pretinho, Pavanelli, Jubileu, Oswaldo Oyama,
Asdrubal, João Alberto Ianhez, Demar Basilio e muitos outros. Depois vieram
Josmar Verillo, Dudu, Richard, a turma do jornalzinho Estalo.
Chizzotti lembra dos seus professores com muito carinho e que lhes
deram a base para que se tornasse um profissional com excelentes oportunidades
de trabalho. Cita que alguns mestres vinham de São Carlos e até mesmo de São
Paulo. "Foram tantos mestres importantes, que não quero incorrer na injustiça
de deixar de mencionar algum deles. O
ensino na nossa época foi de muita qualidade, haja vista os profissionais bem
sucedidos, cada qual em sua profissão e que tiveram a oportunidade de receber os
ensinamentos dos professores daquela época áurea em Ribeirão Bonito”, disse
Chizzotti.
Chizzotti com alguns de seus mestres
No cartório do senhor Hugo Sieguel foi um dos
primeiros trabalhos além de ajudar os pais no bar , quando o trem das 13h30
passava pela estação da cidade e o movimento era intenso.
Sempre sobrava um tempinho ao final da tarde para o
futebol, uma das paixões de José Chizzotti que até hoje é elogiado pelo seu
talento futebolístico da época, chegando a ser inscrito como profissional
quando a equipe de Ribeirão Bonito disputava a 3ª
divisão. Dois nomes que sempre vem a mente de Chizzotti são os dos professores
Ary Mélega de educação física e Sidney Pinheiro, este último o treinador que
havia jogado profissionalmente e que foi figura importante para que a equipe de
Ribeirão Bonito fosse campeã Regional da 3ª divisão.
Foto: Divulgação
Chizzotti o segundo da esquerda para direita(agachados)
A noite os passeios pelos jardins da cidade e
as paqueras eram certas, bem como os bailinhos no Ribeirão Bonito Clube.
Ao completar 17 anos, Chizzotti, arrumou uma única mala, deixando
os corações de seus pais inconsolados, mas esperançosos, e partiu para São
Paulo. Uma pensão foi o primeiro paradeiro do jovem que sonhava em crescer
profissionalmente.
A presença importante de José Chizzotti em importantes reuniões com autoridades
O primeiro emprego na capital paulista, foi em um banco, que o ajudou muito no seu sustento e no pagamento do cursinho com vistas ao vestibular para a Faculdade de Direito, pelo qual já havia decidido. Depois de trabalhar por um período em Banco, Chizzotti foi trabalhar como escriturário na Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. Com o aproveitamento no cursinho preparatório, ingressou na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
O primeiro emprego na capital paulista, foi em um banco, que o ajudou muito no seu sustento e no pagamento do cursinho com vistas ao vestibular para a Faculdade de Direito, pelo qual já havia decidido. Depois de trabalhar por um período em Banco, Chizzotti foi trabalhar como escriturário na Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. Com o aproveitamento no cursinho preparatório, ingressou na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Com o diploma em mãos, iniciou uma carreira gloriosa de
jurista. A primeira oportunidade veio em
um escritório de advocacia, no período da tarde, com um juiz cassado pela
revolução de 1964, Jorge de Mello Castro, que Chizzotti se lembra com muito
carinho, com o qual conviveu por mais de dois anos e com quem admite ter
aprendido muito na profissão que escolheu. Mello Castro havia sido juiz de Ribeirão
Bonito. A Secretaria de Segurança Pública continuou sendo o seu porto seguro,
até que prestou concurso para Procurador
do Estado de São Paulo, isso em 1971, quando ingressou na carreira e foi
trabalhar na Consultoria Jurídica da própria Secretaria da Segurança Pública.
A convite de Chizzotti, o Ministro Paulo Brossard participa de evento da Amarribo Brasil em Ribeirão Bonito.
Em 1976 José Chizzotti foi agraciado com uma bolsa de estudo do Governo Italiano para fazer um curso de pós-graduação em Direito Processual Civil, na Facoltà Statale di Milano, com o Professor Enrico Tullio Liebman , que havia estado no Brasil quando do Governo Fascista italiano. Chizzotti permaneceu em Milão por 2 anos, que além dos conhecimentos jurídicos aprendeu a língua italiana.
Em 1976 José Chizzotti foi agraciado com uma bolsa de estudo do Governo Italiano para fazer um curso de pós-graduação em Direito Processual Civil, na Facoltà Statale di Milano, com o Professor Enrico Tullio Liebman , que havia estado no Brasil quando do Governo Fascista italiano. Chizzotti permaneceu em Milão por 2 anos, que além dos conhecimentos jurídicos aprendeu a língua italiana.
De volta ao Brasil
foi convidado para implantar o Centro de Estudos da Procuradoria Geral do
Estado de São Paulo. Dalí foi designado para chefiar a Consultoria Jurídica da
Secretária de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo e, depois, para o
Gabinete do Procurador Geral do Estado de São Paulo.
Após dois anos, o já experiente jurista, foi
designado para chefiar a Procuradoria do Estado de São Paulo em Brasília.
Seu trabalho e seus conhecimentos eram reconhecidos na área jurídica por
figuras expressivas da República.
O Chefe de Gabinete tem um relacionamento direto com o Ministro, ocupa uma sala contígua à do Ministro e diariamente despacha com ele assuntos do Ministério bem como as correspondências que chegam diariamente a ele; transmite e supervisiona o cumprimento de suas determinações aos órgãos do Ministério; representar o Ministro nas cerimônias oficiais quando impossibilitados de comparecer; acompanhar o Ministros nas cerimônias oficiais; recebe as autoridades que têm audiência com ele; tem ainda que implementar as determinações do Ministro aos órgão vinculados ao Ministério (Polícia Federal, Departamento de Estrangeiros; etc...)
O Chefe de Gabinete tem um relacionamento direto com o Ministro, ocupa uma sala contígua à do Ministro e diariamente despacha com ele assuntos do Ministério bem como as correspondências que chegam diariamente a ele; transmite e supervisiona o cumprimento de suas determinações aos órgãos do Ministério; representar o Ministro nas cerimônias oficiais quando impossibilitados de comparecer; acompanhar o Ministros nas cerimônias oficiais; recebe as autoridades que têm audiência com ele; tem ainda que implementar as determinações do Ministro aos órgão vinculados ao Ministério (Polícia Federal, Departamento de Estrangeiros; etc...)
Chizzotti, José Cardoso Ministro da Justiça e o jurista Marcio Cammarosano
Convidado a assumir
um Departamento do Ministério da Justiça pelo então Ministro Paulo Brossard, não hesitou em
assumiu o importante cargo e acabou sendo Chefe de Gabinete do Ministro Brossard. Pela forma impecável em que se dedicou ao trabalho,
não tardou para ser promovido a assessor do Ministro Brossard.
Ao deixar o Ministério para assumir o cargo de Ministro do
Supremo Tribunal Federal, Paulo Brossard fez o convite a Chizzotti para ser seu
assessor no STF, o qual aceitou o convite e o novo desafio.
O trabalho de Chizzotti no
Supremo Tribunal Federal como assessor do Ministro Brossard entre tantas tarefas
importantes estava a responsabilidade de preparar as decisões dos Ministros.
Algumas o próprio Ministro, tendo em vista a relevância da matéria, faz
pessoalmente pedindo apenas pesquisas sobre a matéria. Outras, mais corriqueiras
e repetitivas, eram preparadas e
submetidas à consideração do Ministro. “Era um trabalho estafante quantas vezes
permaneci, até a meia noite, no Supremo”, disse Chizzotti.
Nesse cargo, o já tarimbado jurista ficou por 5 anos em Brasília. “Durante toda esta minha vida em Brasília sacrifiquei muito a minha família, Nadia, Camila e Zé Mário. Estava na hora de conviver mais com eles e retribuir a ausência da convivência”, concluiu Chizzotti.
Nesse cargo, o já tarimbado jurista ficou por 5 anos em Brasília. “Durante toda esta minha vida em Brasília sacrifiquei muito a minha família, Nadia, Camila e Zé Mário. Estava na hora de conviver mais com eles e retribuir a ausência da convivência”, concluiu Chizzotti.
Jorge Sanchez, Leo Torresan, José Chizzotti, Huguette Labelle Presidente da Ong Transparência Internacional, Guilherme Hahling, Toninho Chizzotti e Marcio Cammarosano.
Ainda, quando estava para se aposentar, Chizzotti recebeu um convite do Ministro Octavio Gallotti, que estava na Presidência da Suprema Corte maior do país, para assessorá-lo e com o qual, já estando aposentado no cargo de Procurador do Estado de São Paulo, permaneceu por mais três anos e meio com Galotti.
Ainda, quando estava para se aposentar, Chizzotti recebeu um convite do Ministro Octavio Gallotti, que estava na Presidência da Suprema Corte maior do país, para assessorá-lo e com o qual, já estando aposentado no cargo de Procurador do Estado de São Paulo, permaneceu por mais três anos e meio com Galotti.
Chizzotti, foi fundador da Oscip Amarribo Brasil, exerceu o cargo de Presidente, atualmente é conselheiro. Chizzotti é um doas autores da cartilha “O Combate à Corrupção nas Prefeituras do Brasil”, editada pela entidade.
José Chizzotti, é Gente Nossa!!!
Fotos: Ronco
Fotos: Ronco
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