quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Faltou comunicação....apesar da boa vontade e presteza do morador de Ribeirão Bonito

  Santa Casa de Ribeirão Bonito

A Santa Casa de Ribeirão Bonito já esteve prestes a fechar suas portas por vários motivos e entre eles, atraso no pagamento aos fornecedores, colaboradores, estrutura do prédio em péssimas condições, etc. Após um movimento onde reuniu moradores, empresários, governo estadual e federal, coordenado pela Amarribo Brasil, foi possível reerguer a entidade.

A bem da verdade o projeto inicial de reconstrução do hospital era bem maior do  que foi realizado. Isso porque providencialmente o então secretário da saúde do governo do Estado, Luiz Barradas em visita a Ribeirão Bonito reunindo-se com lideranças local e diretores da Santa Casa, analisando o projeto, sugeriu que a reforma fosse feita de maneira a não ampliar de forma desnecessária as dependências do hospital. Na realidade o que o secretário visualizou à época,  foi a estrutura de uma pequena cidade com pouco mais de 10 mil habitantes e que não comportaria uma casa de saúde de grande porte como estava sendo previsto. A sugestão do secretário foi entendida, aceita e a planta foi reformulada na sua extensão.
Na foto, Jormar Verillo com Luiz Barradas. 

O que me leva a contar um pouco dessa história do passado é o fato de ter a informação  através das redes sociais que um morador da cidade teria conseguido através de uma emenda parlamentar junto a um deputado, recursos para a aquisição de um aparelho de ultrasom no valor de R$ 150 mil. Registra-se que é louvável a atitude do morar em se preocupar com o atendimento médico da cidade, porém vejamos: pelas informações, a Santa Casa já dispõe de um aparelho do tipo, apesar de antigo, e mais, a entidade já tem recursos depositados para um novo aparelho de ultrasom moderno de última geração, faltando apenas ser realizado o processo licitatório para essa aquisição. O blog confirmou com a secretaria da saúde Maria Eliza Alboléia a disponibilidade de tal recurso.

Um profissional para operar o aparelho ultrasom também já está sendo sondado, segundo Maria Eliza. Faltou comunicação do morador com a área da saúde para saber a real necessidade da entidade. Dessa forma, como está previsto, teremos dois ultrasom, quando na realidade outros equipamentos seriam mais importantes. O fato não tira o mérito do morador, apenas poderia ser melhor encaminhado o pedido.

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