Marcel Rofeal
Bem, conheço o garoto Marcel há muitos anos. Um dia estava na Rádio BJ e Marcel esperou o programa que eu apresentava terminar, pois queria falar comigo. Na saída o menino mostrou o jornal que estava produzindo na escola e me lembro de ter dito que tinha muita simpatia pelo jornalismo. A amizade foi se estreitando e a frequência que nos víamos, também.
Na tribuna na câmara de Ribeirão Bonito defendendo os interesses da Santa Casa

Ao lado do amigo Marcel em mais uma tarefa do jornalismo
Marcel emprestou o seu talento ao Jornal Agosto, a Rádio Bom Jesus(BJFM), ao Correio D'Oeste, escreveu para jornais de São Carlos e, sempre impecável na escrita. Seus textos desde cedo sempre foram muito elogiados. Muitas vezes, tarde da noite, Marcel ligava e dizia que no meu e-mail estava um texto que seria publicado e pedia minha opinião. Confesso que nunca opinei pela escrita, pois sempre teve uma redação exemplar e um português correto. O que opinava, era quanto as possíveis ações judiciais que poderiam gerar, pois seus comentários muitas vezes eram fortes demais.
Muitas vezes fizemos matérias juntos e publicávamos cada qual em seu espaço, via internet.
A partir de então e cada vez mais fiel ao tema de morte e velório, Marcel acabou por dedicar parte do seu tempo para o necrológico. Marcel iniciou em seu blog com notícias fúnebres. Lembro também que disse certa vez que gostava participar de sepultamento, porém em velório não era muito chegado. Acho que com o tempo passou a frequentar velórios também.

Marcel esteve a frente da provedoria da Santa Casa da cidade. Quanto ao cargo político, não demorou muito a se desentender com o chefe do Executivo e acabou deixando o posto de secretário de assuntos fúnebres.
Hoje recebo uma mensagem do amigo de uma entrevista que concedeu a EPTV. Confesso que não me surpreendi com o tema, pois mais uma vez Marcel discorreu sobre os mortos.
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