“Eu estou acreditando mais uma vez na palavra do Chiquinho”, disse
a diretora da saúde, que deixou claro que sua permanência é temporária, ou, com
a condição da câmara aprovar os reajustes dos diretores em geral. Perguntado
qual a mensagem que deixa para o prefeito, Maria Eliza respondeu: “Chiquinho,
se você não resolver, eu estou indo embora”. Na realidade a diretora da saúde
está à disposição do município 24 horas.
O Blog do Ronco confirmou que
Maria Eliza teve uma proposta de um prefeito de uma cidade vizinha para assumir
a área da saúde daquele município, e que as condições salariais levantadas, são
significativamente melhores, incluindo as condições de trabalho.
Situação da Santa Casa sob a
intervenção da Diretora da Saúde
O Prefeito de Ribeirão Bonito
Chiquinho Campaner(PSDB) decretou intervenção na saúde da cidade no dia 6 de
julho de 2017 e nomeou Maria Eliza Alboléia como interventora. A diretoria
anterior reclamava de falta de repasses por parte da prefeitura, onde os
números eram desencontrados, chegando a afirmar que a prefeitura devia à entidade um valor de mais de R$ 1 milhão.
Maria Eliza disse que quando
assumiu a Santa Casa encontrou a situação conturbada, pois a informação era de
que havia dívida da prefeitura para com a entidade e os funcionários preocupados
com a situação pessoal.
Maria Eliza disse que uma nota fiscal
foi emitida contra a prefeitura no valor de R$ 626 mil e que na realidade pôde
ser comprovado, após a intervenção, que o valor que a prefeitura havia repassado, era o suficiente,
ou seja, que não encontraram, após auditoria, o valor de R$ 626 mil reclamados.
Maria Eliza disse que os últimos valores apresentados pela antiga diretoria
chegou a cifra de R$ 1,3 milhão.
Através de uma empresa de
advogados, um profissional continua debruçado nos números da Santa Casa, para
tanto, recebe mensalmente R$ 10 mil. De acordo com Maria Eliza, os documentos
da entidade estão sendo levantados desde 2013 e que até o momento nada foi
encontrado que justificasse a reclamação da diretoria anterior.
O repasse por parte da prefeitura
está na casa dos R$ 380 mil/mês, sendo que sempre no mês anterior, é feito uma projeção
através de planilha de custos das despesas e entregue ao prefeito, que por sua
vez aprova ou não os gastos. Esse repasse inclui-se o SUS e subvenção.
Segundo Maria Eliza as
reclamações com relação a falta de manutenção das ambulâncias são verdadeiras,
porém disse que o prefeito está mais cuidadoso com as condições dos veículos. Uma nova ambulância está prestes a chegar à cidade, informou Maria Eliza. Disse
também que o prefeito esteve reunido com motoristas das ambulâncias e que abriu mão de
mais algumas horas extras para os
profissionais.
Das 44 horas que pode ser pago
aos motoristas, a prefeitura estava pagando apenas 32 horas e que a partir do
mês de junho, pagará 38 horas, e que gradativamente voltará às 44 horas como no
passado.
Perguntado se é real a disposição
do prefeito Campaner levar para as dependências da Santa Casa o CEM – Centro de
Especializações Médicas, a diretoria disse que sempre foi essa a disposição do
prefeito, que solicitou um estudo de engenheiros e arquitetos para o assunto.
Maria Eliza é contra essa mudança.
A falta de medicamentos foi
confirmada pela Maria Eliza, dizendo que o próprio Estado atrasa no envio de vários
medicamentos. A parte que cabe a prefeitura também não está em dia com as
compras de medicamentos. Segundo a diretora da saúde, muito se gasta com ações
judiciais com a obrigatoriedade de custear medicamentos aos reclamantes. Maria
Eliza disse que é preciso melhorar a demanda de medicamentos e que de alguma
forma contratar um profissional que possua ultrassom, pois a Santa Casa não tem
esse serviço que é essencial.
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