Porque
uma simples atitude do prefeito, o de cortar uma árvore que se encontra fora do
alinhamento da calçada provoca tanta indignação, pergunta uma moradora da cidade?
Vejamos, há quem diga que a
tal árvore é centenária, já o prefeito aposta em pouco mais de 60 anos. Então
vamos admitir que fosse mesmo, uma idosa de mais de meio século de vida.
Há ainda quem pergunte: que história teria uma simples árvore? Um funcionário se
dirige a ela, como uma bosta de árvore. Pois bem, a história verdadeira é que
todas elas possuem um DNA. Quem plantou, quem cuidou, quem adubou, quem aguou etc.
Depois disso, quando se tornou adulta, quem se beneficiou de sua sombra de seu
oxigênio...parece pouco, mas não é.
Independente
disso, vejo que além do fato da ação de uma parcela da sociedade em impedir o corte, existem outros fatos que
parecem estar transbordando na paciência do cidadão morador em Ribeirão Bonito e, a árvore, talvez seja a gota d’água, a que não faltou para o crescimento da condenada a morte.
Boa
parcela da população está insatisfeita com os rumos que o chefe do Executivo
vem tomando para o município. Na câmara é “bola dividida”, a grande maioria dos parlamentares que estava ao
seu favor no início de seu governo, parece ter debandado e, já se posiciona
contrário ao chefe maior da cidade.
Em
14 meses de gestão, Chiquinho Campaner vem acumulando uma série de denúncias, tanto no
Legislativo, quanto no Ministério Público. Parece que isso não o faz recuar na
forma de governar. Tem dito que cada qual faz o seu trabalho, e ele, faz o
dele. Diz também que os contrários não
querem o bem da cidade e sim o bem próprio.
Não
se sabe o porquê, tem trazido gente de fora do município para integrar a ala
dos poderosos da prefeitura. Aqueles
posicionados em cargos de confiança e de muita responsabilidade. Em entrevista,
Chiquinho disse a este jornalista, que os de fora são para ensinar os que estão
na atual administração. Salvo engano, alguns funcionários da prefeitura de Ribeirão
Bonito, e que trabalharam em gestão passada do então prefeito Nenê Forte, e que continuam na atual gestão do Chiquinho
Campaner, estiveram no passado em Boa Esperança do Sul, durante administração
do então prefeito Raminelli, ensinando essas mesmas pessoas que hoje estão em
cargos de confiança em Ribeirão Bonito, como lidar com recursos públicos,
licitações etc. Nesse caso, os professores são os de Ribeirão Bonito e não o contrário.
É bom ressaltar o bom trabalho dos funcionários da prefeitura, que estiveram com o Nenê Forte, pois o Tribunal de Contas do Estado(TCE) acaba de aprovar as contas de 2016. Isso
mostra que os meninos de Ribeirão Bonito são bons no que fazem e não deixaram a
“peteca cair”.
Vamos aguardar o que dirá o Tribunal de Contas
do Estado(TCE) em relação às contas de 2017, primeiro ano de gestão Chiquinho Campaner, uma
vez que há um ano, os três cidadãos de Boa Esperança do Sul , àqueles que o
prefeito disse que vieram para ensinar os de Ribeirão Bonito, foram colocados em postos chaves. Veremos o que eles mostrarão aos auditores do TCE. Faço votos que tenham aprendido com os meninos de Ribeirão Bonito. Não podemos deixar de elogiá-los, afinal sair de Boa Esperança do Sul, trabalhar o dia todo, fora de casa, com custos de transportes e alimentação, para ganhar salário bruto de R$ 1.259,00, são verdadeiros heróis.
A
verdade é que o Chiquinho Campaner, não tem dado bola para a população e nem
mesmo para muitos dos vereadores. Sua maneira de administrar tem nos mostrado
total centralização e fica visível não se preocupar com as possíveis consequências
dos seus atos. Campaner mostra estar
seguro do que faz e diz que Ribeirão Bonito ainda será a locomotiva da comarca
sob sua gestão. A mim, Chiquinho não surpreendeu, sabia que era centralizador e que pouco ouviria quem quer que fosse. Não se trata de crítica, e sim de uma constatação. Quem o acompanhou nos vários mandatos de vereador, sabe o que digo.
Voltando ao caso da árvore, Chiquinho disse ao Blog do Ronco que ninguém está preocupado com o meio ambiente, com árvores, e sim testar se tem voz de comando.
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