Dispensas aconteceram na segunda-feira (13) e surpreenderam funcionários e sindicato. Empresa terá que prestar esclarecimentos.
O Ministério Público do Trabalho
(MPT) instaurou um inquérito civil para investigar a demissão de cerca de 250
trabalhadores da usina Tamoio, pertencente à Raízen. Na segunda-feira (13), os
trabalhadores foram surpreendidos ao saberem que a usina encerrou as atividades
na unidade de Araraquara (SP) por dois anos. As demissões surpreenderam os
funcionários e o sindicato.
O procurador do MPT Rafael de
Araújo Gomes notificou a empresa, bem como o sindicato da categoria, a fim de
que prestem esclarecimentos sobre a dispensa para, se necessário, tomar as
medidas cabíveis.
Sindicato
Procurado, o presidente do
sindicato da categoria, Antônio Gonçalves Filho, explicou que o MPT solicitou
uma explicação sobre as demissões e questionou se a entidade tinha conhecimento
da dispensa dos funcionários. “Vamos responder as solicitações
de informações do MPT. Não fomos notificados sobre as demissões, ficamos
sabendo durante a reunião que a empresa agendou”, declarou.
Empresa
Em nota, a Raízen informou que
ainda não foi notificada e aguarda para esclarecer todos os pontos da suspensão
das atividades industrias da unidade Tamoio com o Ministério Público do
Trabalho. Na segunda-feira, a Raízen
informou que a paralisação na unidade de Araraquara se dá devido a um cenário
de menor disponibilidade de cana-de-açúcar nesta região e otimização logística
e de produção.
“A cana-de-açúcar destinada à
unidade Tamoio será redirecionada a outras unidades da empresa, não havendo
redução da moagem total do Grupo Raízen. A operação agrícola própria e dos
fornecedores de cana da Raízen não será impactada", disse a empresa em
nota.
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