Esta relíquia está em Dourado. Aos apaixonados por Kombi, algumas fotos da visita de um ícone da indústria brasileira à Casa do Fazendeiro. Esse modelo maravilhoso serviu famílias, comerciantes e que até hoje, circula com grandeza pelas ruas do país. Este exemplar é de 1974, motor 1.500, e a cor...bem a cor é conhecida por "Azul Calcinha". Nesse ano, em janeiro, o General Ernesto Geisel foi eleito presidente do Brasil pelo colégio eleitoral. Foram os chamados "Anos de Chumbo".
Voltando à Kombi, reparem que além da originalidade, até mesmo o manual do proprietário está intacto, bem como os cartões IBM para as devidas revisões. Você deve estar perguntando quanto vale, né? Eu digo que não é qualquer carro zero quilômetro que entra no negócio "pau-a-pau". E Eu que tive nos anos 70/80, umas três dessas e vendi baratinho...baratinho...
Respondendo à pergunta: "Onde estava você em 1974", Eu estava trabalhando na Rádio Bandeirantes de São Paulo, vivendo a Ditadura imposta pelos militares e acompanhando na redação da emissora, as notícias que eram proibidas de divulgar pois havia censura aos meios de comunicação. A década de 1970 foi o período mais repressivo do regime militar instalado no Brasil em 1964. E você onde estava???
Um pouco da história da KOMBI
A Volkswagen Kombi foi um
automóvel utilitário produzido pela empresa automotiva alemã Volkswagen, entre
1950 e 2013. Por força de um decreto, os carros a partir de 2014, deveriam ser
dotados de freio tipo ABS e possuir air-bag frontal duplo (para o condutor e
passageiro do banco dianteiro). No Brasil, foi fabricada ininterruptamente
entre 2 de setembro de 1957 e 18 de dezembro de 2013, sendo praticamente o carro
mais antigo do país.[1] É considerada a precursora das vans de passageiros e
carga.
Sua construção robusta monobloco
(sem chassi), suspensão independente com barras de torção, além da excêntrica
posição do motorista no carro (sentado sobre o eixo dianteiro e com a coluna de
direção praticamente vertical), o tornam um veículo simples e robusto, de baixo
custo de manutenção. Sua motorização é um caso a parte: embora os modelos
recentes possuam motores mais modernos, durante 50 anos o motor que equipou o
veículo no Brasil foi o tradicional "boxer" com refrigeração a ar,
simples e muito resistente. Tal durabilidade geralmente superava em muito a do
resto do carro, sendo comum nas ruas brasileiras ver carros totalmente
destroçados, porém com o motor rodando perfeitamente. A despeito disso, a Kombi
é um carro que, se usado dentro das especificações padrão, pode durar um longo
período.
Fotos: Divulgação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário