A palavra de ordem para os atuais prefeitos eleitos no último pleito de outubro é economizar. Na comarca de Ribeirão Bonito, apenas um prefeito eleito, Juninho Rogante em Dourado está em seu segundo mandato. Talvez para Rogante seja mais fácil dar continuidade ao seu primeiro mandato, uma vez que sabe exatamente o que fez nos últimos 4 anos e o que terá que fazer nos próximos 4 anos. Pode-se dizer que Rogante pegou a prefeitura das mãos do antigo prefeito Edmur Buzza em condições privilegiadas, pois segundo consta, havia um certo valor em caixa que o ajudou nos seus primeiros meses de mandato.
Muitas promessas foram cumpridas por Juninho Rogante e talvez a mais importante, foi a reabertura do hospital. A área da saúde é e continuará sendo um desafio para qualquer administrador e não será diferente para o próprio Juninho Rogante neste segundo mandato, para continuar com o hospital aberto.As obras de reformas estavam avançadas quando o então Secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Luiz Roberto Barradas, esteve visitando a entidade se reunindo com membros da Amarribo e da Santa Casa local.
Barradas foi categórico em sugerir que fosse abortado o projeto inicial onde estava prevista obras ainda mais complexas e maiores na Santa Casa. De acordo com Barradas, cidades do porte de Ribeirão Bonito não comportavam um hospital que pudesse atender a população com todos os serviços médicos-hospitalares e nele incluía-se as cirurgias complexas. À época explicou o porque. Lembro-me bem que um dos quesitos necessários seria a construção de uma UTI e para tanto, contratações de mais médicos e enfermeiras especializados nesse setor.
E não somente isso, outros detalhes mais que complicariam a finalização do projeto inicial. Na realidade, Barradas deixou claro que hospital em cidade pequena é um fator preocupante para os gestores dessas entidades, pois as despesas são enormes.
Em Ribeirão Bonito, não fosse a prefeitura ajudar mensalmente a Santa Casa, as portas estariam fechadas há muito tempo. E isso ocorre quase que em todas as cidades com as Santas Casas em funcionamento. A demanda é forte, os gasto são muitos e os recusos escassos.
O ideal, segundo Barradas, seria ter uma estrutura eficiente de pronto atendimento, com bons médicos, enfermeiras, atendentes, ambulâncias UTI e a partir daí, quando o caso exigisse, realizar o encaminhamento para centros maiores com toda a estrutura para essas necessidades. Bem, o parênteses está fechado.
Padre Morales no momento da benção às novas instalações da Santa Casa
Em Boa Esperança do Sul, talvez tenha a situação mais agravante, pois o município remonta dividas de governos passados.
Os recursos federais e estaduais minguaram. Ainda de acordo com Campaner, pretende economizar 35% dos atuais gastos em todas as áreas. Na saúde já começou com um novo cronograma de cargos, adequações e té mesmo diminuição em salários em comum acordo com os profissionais da área.
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