sexta-feira, 23 de maio de 2014

Memória do Rário - "Beija Flor"

O repórter policial "Beija-Flor", cujo nome era José Gil Avilé, morreu em São Paulo aos 49 anos. Tive o prazer em trabalhar na mesma emissora à época em que o Beija Flor fazia o maior sucesso.

Pequeno no tamanho, grande como ser humano.

O "Beija Flor" iniciava sua matérias com o bordão: Alô gente, policia chamando, ou polícia é notícia.

Criou expressões como safardelo, picareta, ver o sol nascer quadrado, comer capim pela raiz, tomar café de canequinha e casa amarela (prisão). Tal era o interesse de Beija Flor pelas gírias que estava escrevendo um dicionário para reunir essas expressões populares, livro que não chegou a concluir.

Morreu vitimado por um enfisema pulmonar, no auge de sua carreira.

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