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No Dia Mundial da Saúde, lembrado hoje (7), médicos de todo o país
devem ir às ruas pedindo mais recursos para o setor, o reajuste imediato
da Tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) e a aprovação do Projeto de
Lei de Iniciativa Popular Saúde+10, que pede a vinculação de 10% da
receita bruta da União à saúde (PLP 321/2013).
De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), também é
reivindicada a criação de uma carreira pública e a chamada
desprecarização do trabalho médico. “Os profissionais exigem a
realização de concurso público com salário adequado; plano de cargos,
carreira e vencimentos; maior financiamento para a saúde; melhores
condições de trabalho; e atendimento adequado para a população”,
informou.
No campo da saúde suplementar, a reivindicação é pela recomposição de
honorários, pelo fim da intervenção das operadoras na autonomia
profissional e pela readequação da rede credenciada, para que seja
garantido o acesso dos pacientes à assistência contratada.
No Acre, será promovido ato público em frente ao Palácio Rio Branco. A
proposta é reunir os trabalhadores da saúde e a população em geral para
mostrar aos governantes a necessidade de mais investimentos no SUS.
Em Minas Gerais, os médicos da rede pública e da saúde suplementar
decidiram aderir ao movimento sem a paralisação de atendimentos. Nesta
manhã, haverá eles fazem ato público em frente à Assembleia Legislativa
e, na sequencia, uma audiência pública com parlamentares.
No Pará, está prevista a paralisação por um dia no atendimento
ambulatorial, nas áreas pública e privada, mantendo-se apenas os
atendimentos de urgência e emergência. Está previsto ainda um encontro
no Sindicato dos Médicos para debate sobre a saúde pública e privada no
estado.
Em Pernambuco, o Conselho Regional de Medicina oferece um café da manhã
à imprensa, ocasião em que a categoria deve expor os planos de saúde
que não adotam a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos
Médicos (CBHPM).
No Rio de Janeiro, a categoria faz uma suspensão relâmpago de
atendimentos. Foi anunciado ainda um ato público exigindo melhores
condições de trabalho no SUS. No período do protesto, previsto para
ocorrer na Cinelândia, haverá paralisação dos serviços eletivos, sendo
mantidos os atendimentos de urgência, emergência e oncológicos.
Em São Paulo, os médicos fazem protesto contra os planos e seguros de
saúde. O atendimento deve ficar suspenso hoje. Pela primeira vez, outras
duas categorias profissionais (fisioterapeutas e cirurgiões-dentistas)
vão aderir ao protesto. Será realizada uma campanha de doação de sangue
na capital, na sede da Associação Paulista de Medicina.
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segunda-feira, 7 de abril de 2014
Dia Mundial da Saúde: médicos em todo o país protestam
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