Uma aeronave, veículos, joias, relógios, drogas e 550 000 reais foram apreendidos; grupo fraudava licitações relacionadas ao Ministério do Trabalho.
A Polícia Federal (PF) prendeu, ontem segunda-feira, 22 pessoas
envolvidas em um esquema de desvio de dinheiro público por meio de
fraudes em licitações em onze estados e no Distrito Federal. As
detenções foram resultado da deflagração da Operação Esopo,
que cumpriu 101 mandados judiciais em prefeituras de sete cidades
mineiras, no Ministério do Trabalho, em Brasília, e em um instituto do
governo de Minas Gerais.
Além dos 22 presos, onze pessoas foram conduzidas para prestar esclarecimentos na PF, entre eles o número dois do ministério, Paulo Roberto dos Santos Pinto (PDT).
Uma aeronave, veículos, joias, relógios, drogas (lança-perfume) e 550
000 reais em moeda nacional e estrangeira foram apreendidos com os
detidos. Duas pessoas foram presas em flagrante, uma por tráfico de
drogas e a outra, por lavagem de dinheiro. Até o início da noite desta
segunda, três pessoas com prisão temporária decretada ainda eram
procuradas pela PF.
Em nota, o Ministério do Trabalho informou à noite que os
funcionários envolvidos no caso foram exonerados, e os convênios citados
na investigação, suspensos. O número 2 da pasta foi mantido. Segundo a
assessoria, Santos Pinto retomou o trabalho no ministério após o
depoimento à PF. "Tendo em vista que o processo tramita em caráter
sigiloso, foi encaminhado ao diretor geral da Policia Federal ofício
solicitando informações a cerca das investigações referentes à operação,
objetivando a instrução da competente apuração disciplinar", diz a nota
divulgada pelo ministério.
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