74% dos profissionais já sofreram a violência nas escolas, aponta Apeoesp.
Especialista da UFSCar acredita que é preciso envolvimento da sociedade.
“Já pensei em parar de dar aula várias vezes”. Essa é a afirmação da
professora de sociologia Ana Luiza Siqueira que já foi vítima de
agressões verbais por parte de alunos na rede pública de São Carlos
(SP). Uma pesquisa do
Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo
(Apeoesp) mostra que 74% dos profissionais já sofreram esse tipo de
violência nas escolas. Para a categoria, a profissão está desmoralizada.
Ana sempre se emociona ao lembrar das dificuldades enfrentadas com os
alunos. Ela conta que as agressões verbais são as mais comuns. “Nós não
temos uma equipe preparada para lidar com tantas situações de violência.
O aluno é a maior vítima dessa violência. Eles se maltratam, se
agridem, nos maltratam e nos agridem. O aluno acha que pode te xingar,
te ofender, te desrespeitar, porque você é feia, porque você é bonita,
velha, nova, homem ou mulher. Quando a gente chama os pais, a gente se
depara com histórias terríveis de vida”, afirmou.
Ainda segundo a professora, é preciso discutir que tipo de escola a
sociedade quer. “Eu não sei qual é o caminho, mas precisamos escolher um
caminho para atingir esse objetivo. Estou em greve porque não estou
satisfeita com minhas condições de trabalho. Acho que a bandeira, antes
de salário e de tudo, tem que ser condições de trabalho”, destacou.
Um comentário:
olá sergio.
jr. sartorelli.
E vergonhoso ter que ler e assistir uma verdadeira barbárie feita com a classe dos professores pelo Brasil afora.
Na minha modesta opinião, e sei que deva ser de varias pessoas.
1- educação começa em casa, pai e mãe. Se isso não acontece, reflete na escola isso e fato!
2- esse maldito "ECA", que ao invés de atender, prevenir e acompanhar essas "crianças" os deixa mais irresponsáveis.
3 - essa justiça que cada dia vem se tornando fraca e amorosa com esses delinqüentes disfarçado de oprimidos.
Abraços.
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