terça-feira, 26 de março de 2013

Prefeito Juninho Rogante moderniza salas de Aula

Dourado
De olho na evolução do ensino, prefeitura instala 39 novas lousas digitais, que atenderão 100% das salas de aula.
 Lousas Digitais

A prefeitura de Dourado instalará nos próximos dias, 39 lousas digitais na rede municipal de ensino, todas as salas de aula receberão esse novo recurso. As que já estão em funcionamento mostram a revolução no ensino e o interesse dos alunos pelo novo equipamento, que é desenvolvido exclusivamente para melhorar o aprendizado.

Segundo o prefeito municipal Juninho Rogante a prefeitura vai continuar investindo em educação, “nós já havíamos melhorado significativamente a merenda nas escolas, agora estamos modernizando as salas de aula, sempre penso que educação não é um gasto, é um investimento, que vamos colher os frutos lá na frente”. Ainda segundo Rogante, “Agora temos que preparar os professores para essa nova realidade, recursos novos exigem novos conhecimentos e todos estão empenhados nisso”, finaliza o prefeito.

As Lousas
A lousa digital é como uma tela imensa de um computador, porém mais inteligente, pois é sensível ao toque. Desta forma, tudo o que se pensar em termos de recursos de um computador, de multimídia, simulação de imagens e navegação na internet é possível com ela. Ou seja, funciona como um computador, mas com uma tela melhor e maior.

O professor pode preparar apresentações em programas comuns de computador, como Power Point, por exemplo, e complementar com links de sites. Durante a aula, é possível, enquanto apresenta o conteúdo programado, navegar na internet com os estudantes. Pode ainda criar ou utilizar jogos e atividades interativas, contando com a participação dos alunos, que vão até a lousa e escrevem nela por meio de um teclado virtual - como aqueles de páginas de banco na internet - ou por meio de uma caneta especial ou com o dedo, já que a lousa lê ambas as formas.

3 comentários:

arnaldo davoglio disse...

A humanidade testemunha, neste início de século, uma triste transformação. No mundo inteiro, e também no Brasil, os valores estão em estado terminal. O valor da honestidade desapareceu, substituído pelo reconhecimento da riqueza, que atualmente é medida pela capacidade de produzir. Já não são vistos como riqueza a cultura, o respeito, a religiosidade, o bem-estar. Um país cuja renda nacional seja elevada, mas concentrada nas mãos de poucos, é considerado mais rico do que outro que tenha sua renda distribuída com mais justiça. Um país que derrube florestas para plantar soja é tido como mais rico do que outro que proteja sua natureza. Uma sociedade que tolere o analfabetismo, a educação de má qualidade e a violência, mas que tenha renda per capita elevada, é classificada como desenvolvida.

Está em estado terminal o próprio valor da palavra. O que vale é a aparência, não o real. O que importa é o que mostra a publicidade, o que traz a televisão, e não aquilo que todos sabemos que de fato existe. Como diz o filósofo francês Jean Baudrillard, a realidade é um simulacro, um espetáculo. As guerras só são reais se forem transmitidas ao vivo pela televisão, têm causas e implicações controladas pelos proprietários das grandes redes de comunicação, e por eles costumam ser moralmente justificadas.

O valor da sabedoria também está em crise. Foi substituído pelo valor da especialização, pelo domínio e utilização de técnicas para enriquecimento próprio. No mundo de hoje, por exemplo, Sócrates não seria considerado um sábio: não teve um ofício que o enriquecesse, ensinou o que lhe parecia correto, e não o que tinha utilidade. Pior: morreu, porque não aceitou se corromper.


Vivemos ainda uma grave crise no valor da semelhança. A desigualdade reinante é tão grande que não se pode mais afirmar que os seres humanos cultivam o valor de se sentirem semelhantes. Quando observamos a diferença na qualidade de vida de crianças em países africanos e nos países europeus, ou de crianças ricas e pobres nas várias regiões do Brasil, e olhamos o futuro que terá cada uma delas, podemos nos perguntar se ainda existe o valor da semelhança entre a espécie humana. Dependendo do poder aquisitivo, e do conseqüente acesso aos produtos da ciência e da tecnologia, alguns terão uma vida mais longa e saudável, enquanto outros viverão menos e doentes. Muito em breve, apenas poucos seres humanos vão se reconhecer como semelhantes e cultivarão um sentimento crescente de distância e dessemelhança com relação aos demais. O valor da semelhança da nossa espécie está em fase terminal.

Decididamente, nosso mundo vive a morte dos valores

Loiza Costa disse...

Parabéns !!! Promessas de campanha sendo cumpridas. E principalmente,atendendo necessidades da população.

Ana Santos disse...

Concordo com o prefeito que em educação o investimento é necessário a longo prazo, ou seja, investe-se hoje e colhe-se futuramente, mas é ainda mais necessário que todo este investimento seja valorizado pela comunidade escolar, não em aparência, mas em estímulo e compromisso. Estudar um filho em uma escola que acompanha a modernidade, com suporte tecnológico não significa que ele será um excelente profissional e que terá uma colocação no mercado de trabalho digna se ele não tem vontade, não valoriza oportunidades, ou desconsidera o capital humano. Portanto, o que é e como é ensinado o conteúdo em escolas e universidades não representa educação, mas apenas meios para obtê-la. A educação do respeito, estímulo, interesse e compromisso vem de casa e não da tecnologia.