Autor de músicas sertanejas será homenageado pela Câmara de Trabiju

Compositor de Boate Azul será homenageado em Trabiju

Na sessão ordinária da Câmara de Trabiju da próxima quarta feira (20), as 19h, será votado o projeto de Decreto Legislativo 001/2013 que concede o título Benemérito Trabijuense ao compositor sertanejo Benedito Onofre Seviero. O decreto tem a assinatura de todos os vereadores e, portanto, éde autoria conjunta da Câmara.

 Benedito Seviero, 82,  começou escrever música aos 18 anos, sendo sua primeira composição em 1949 intitulada "Santa Cruz da Serra”,  gravada em 1952 por Zé Mariano e Tibagi, uma lembrança das santas missões realizada em 1949 quando foi erguido um cruzeiro em Trabijú, que na época era distrito de Boa Esperança do Sul e que em 1997 tornou-se município.                                                         

Em 1951 mudou-se para Araraquara, indo definitivamente para São Paulo em 1956. No mesmo ano, obteve seu primeiro êxito com “A volta do seresteiro”, gravada por Zilo e Zalo. Também neste ano lançou a música “Dia de Finados”, com o trio Nenete, Dorinho e Nardeli.

Em 1957, seu ano de maior sucesso, gravou “Alma Inocente”, com Zilo e Zalo, “Mulher de Ninguém”  e “Flor da Lama”, com Paiozinho e Zé Tapera, e “Taça da Dor”, com Pedro Bento e Zé da Estrada, estas verdadeiros clássicos do cancioneiro sertanejo.

Histórico
No repertório de Benedito Seviero predominam as canções rancheiras, tangos e guarânias. Suas composições foram gravadas por diversos intérpretes, entre os quais Tião Carreiro e Pardinho, Zilo e Zalo, Zico e Zeca, Campanha e Cuiabano, Tibagi e Miltinho, Sulino e Marrueiro, Chitãozinho e Xororó, Chico Rey e Paraná e Sérgio Reis, entre outros.

Destacam-se entre os maiores sucessos do compositor as músicas: “Espuma da Cerveja” (1981) com Gian e Giovani;  "Mulher Boa” (2000), com Teodoro e Sampaio, Grupo Tradição, e o Grupo Dois a Um;  "Meu Amor Fugiu de Mim” (1998),  com Juliano Cézar e com Jad e Jéferson;  "Som de Cristal” (1984), com Joaquim e Manoel , Grupo Tradição (esta música também foi gravada em Portugal e na Espanha);  “Boate Azul” (1981) de Benedito Seviero e Tomás, gravada originalmente pela dupla Joaquim e Manoel e depois regravada por mais de 30 intérpretes, entre eles Bruno e Marrone, Matogrosso e Mathias, César Menotti e Fabiano, Galvão e Gallati, Marcelo Costa, Almir Rogério e vários outros (essa música também foi regravada em vários outros países).

A música “Boate Azul” foi escrita em novembro de 1963, mas devido a ditadura de abril de 1964,  foi censurada e proibida sua comercialização, sendo liberada só em 1980 no final da Ditadura Militar. (Fonte: recantocaipira.com.br).

BENEDITO ONOFRE SEVIERO, brasileiro, nascido aos 20 de outubro de 1931, no distrito de Trabiju, município de Boa Esperança do Sul/SP.

Começou escrever música aos 18 anos, sendo sua primeira composição em 1949 intitulada "Santa Cruz da Serra”,  gravada em 1952 por Zé Mariano e Tibagi, uma lembrança das santas missões realizada em 1949 quando foi erguido um cruzeiro em Trabijú, que na época era distrito de Boa Esperança do Sul e que em 1997 tornou-se município.

Em 1951 mudou-se para Araraquara, indo definitivamente para São Paulo em 1956. No mesmo ano, obteve seu primeiro êxito com “A volta do seresteiro”, gravada por Zilo e Zalo. Também neste ano lançou a música “Dia de Finados”, com o trio Nenete, Dorinho e Nardeli.

Em 1957, seu ano de maior sucesso, gravou “Alma Inocente”, com Zilo e Zalo, “Mulher de Ninguém”  e “Flor da Lama”, com Paiozinho e Zé Tapera, e “Taça da Dor”, com Pedro Bento e Zé da Estrada, estas verdadeiros clássicos do cancioneiro sertanejo.