quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Bradesco e Santander voltam a negar fusão

Leandro Modé, de O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - Os bancos Santander e Bradesco negaram nesta quarta-feira, 9, as especulações de que estariam negociando uma fusão no Brasil. O rumor, que circula há várias semanas até entre funcionários das duas instituições, voltou com força - chegou a circular na internet -, e fez as ações do Santander subirem 2% nas negociações pós-mercado (after market) da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). As operações com o papel foram suspensas porque as regras da bolsa brasileira determinam que a variação máxima no pós-mercado (que tem liquidez muito mais baixa do que o mercado normal) é de 2%. 

"Isso não faz nenhum sentido. O Brasil é hoje responsável por cerca de um terço da capacidade de geração de receitas do Santander no mundo. Perder o Brasil equivale a perder metade do coração do grupo", afirmou ao Estado o presidente do Santander no País, Marcial Portela. 

Em nota, o Bradesco desmentiu "categoricamente" as informações sobre uma eventual fusão com o Santander. 

Portela disse que a operação brasileira é chave porque é líder na geração de resultados nas Américas, uma das regiões nas quais o banco decidiu concentrar os negócios, ao lado da Europa. 

"O resultado no Brasil é três vezes superior ao das filiais do México, do Chile e dos Estados Unidos", exemplificou o executivo. "O grupo Santander, hoje, é muito brasileiro. A operação aqui é acompanhada de perto pelo comando global."
Fonte: Estadão 

'Veja' volta atrás e apaga notícia da venda do Santander para o Bradesco; bancos negam negócio

 SÃO PAULO - A Veja.com, portal da revista Veja, noticiou a compra do Santander Brasil (SANB11) pelo Bradesco (BBDC4) nesta quarta-feira (9) e retirou a informação do ar, a pedido de ambos os bancos, poucos minutos após a publicação original.
O Santander negou a informação, dizendo que ela é incabível e inventada --ou pelo próprio veículo ou por alguma fonte mal-intencionada. A revista foi procurada pela reportagem do UOL, mas não tinha se pronunciado até o momento da publicação desta matéria.
De acordo com a matéria original, os funcionários do Santander haviam recebido um e-mail afirmando. De acordo com a assessoria de imprensa do Santander, o e-mail citado na matéria era falso, e nunca existiu.
A suposta mentira, porém, colou entre o mercado: as units (certificado de depósito de ações) do Santander dispararam no after-hour, com alta de 1,97% --o máximo possível-- fechando a R$ 15,51. Esses papéis movimentaram R$ 32 milhões no período de pós-negociação, um valor muito alto para o horário, em que SANB11 geralmente movimenta cerca de R$ 300 mil.

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