Cerca de 30 pessoas participaram de reunião no Forúm de Ribeirão Bonito
Sala do Juri do Forúm serviu de local para reunião sobre situação de crianças e adolescentes da cidade e da comarca.
Sergio Ronco
Especial
Sergio Ronco
Especial
A Prefeitura de
Ribeirão Bonito através do Departamento de Promoção Social e do Centro de
Referência de Assistência Social – CRAS, realizou no salão do júri do fórum de
Ribeirão Bonito, nesta terça(15), o I Encontro – Discussão para formação de
Famílias de Apoio no Município de Ribeirão Bonito.
Estiveram presentes
aproximadamente 30 pessoas. Entres as autoridades, estavam o Prefeito Wilson
Forte Júnior, a primeira dama Heloisa G.T.Forte, a representante do Ministério
Público, promotora Constance Caroline Albetine Alves Toselli, a
Secretária de Promoção Social Vera Lúcia Simões Celestino, o Secretário de Governo
José Carlos dos Santos, a Coordenadora do CRAS a psicóloga Jocineia Magalhães
de Bonis, integrantes do Conselho Tutelar, a gerente do fórum local Cristina
Veiga, as Assistêntes Sociais do judiciário Isaneide Mendes da Silva e
Gislandia P. Garcia, o provedor da Santa
Casa Domingos Franco Locatelli, representes de bairros e advogados.
Para a Coordenadora do CRAS, a psicóloga Jucinéia(foto), o trabalho de cadastramento das famílias será de suma importância para as necessidades das crianças que estão em situação de perigo. Isaneide, disse que em 2012 foi muito difícil arrumar colocação para crianças nessa situação em casas de apoio familiar. A expectativa de Isaneide para 2013, é que seja diferente e que essas crianças que estão expostas à riscos sejam recolhidas por famílias que poderão dar apoio e o devido carinho que merecem.
A Comarca de Ribeirão Bonito que compreende outras três cidades: Dourado, Boa Esperança do Sul e Trabijú, não possuem abrigos pra essa finalidade.
Em 2011, a então Juíza titular da Comarca, Gabriela Müller
Carioba Attanasio se empenhou em trazer para a comarca, de forma unida dos municípios,
ao menos um desses abrigos. Reuniões foram realizadas com esse objetivo, mas
até o momento isso não aconteceu.
Representante do Ministério Público - A reunião teve a participação ativa da representante do MP,
promotora Constance Caroline Albetine Alves Toselli(foto), que afirmou que a situação
de cadastramento de Famílias de apoio é
emergencial.
Segundo a promotora Constance, a primeira atitude que teve
quando se instalou como represente do MP na comarca foi de querer conhecer o
abrigo local, foi quando teve a surpresa de que a cidade nem na comarca, haviam os tais
abrigos. “Mas como não tem abrigo”, questionou indignada a promotora, que agora
trabalha intensamente para fazer valer a obrigatoriedade da instalação de
abrigos na comarca. A representante do MP deixou claro que esse abrigo nada tem
a ver com crianças e adolescentes que cometem infrações penais. "Nesse caso, o
problema é para a Fundação Casa e não para abrigos", disse Constance.
Uma saída para os prefeitos da comarca, é a locação de uma
casa para essa finalidade, de preferência em Ribeirão Bonito e que seja mantida
pelas quatro cidades que compõem a comarca. Para tanto há que se fazer um Projeto
de Lei e aguardar a aprovação por parte do Legislativo.
Prefeito de Ribeirão Bonito
O que é Abrigo
É um espaço de
proteção, provisório e excepcional, destinado a crianças e
adolescentes privados da convivência familiar e que se
encontram em situação de risco pessoal e social. O atendimento no
abrigo deve ser realizado de forma personalizada, em pequenas unidades e
grupos, privilegiando-se as ações descentralizadas.
Quem vai para o abrigo
Crianças e
Adolescentes que se encontram desprotegidos, em situação de risco,
vulnerabilidade, exclusão social e que precisam de proteção, apoio e afeto.
Quem encaminha e/ou retira do abrigo
Como deve ser o
atendimento às crianças e aos
adolescentes
As
crianças e os adolescentes que são encaminhados às entidades de
abrigamento apresentam um quadro de fragilidade física
e/ou emocional, configurando a necessidade de um
acolhimento que não se limite aos procedimentos administrativos,
mas de atenção e cuidados para que não sejam
revitimizados. A medida
de abrigamento tem por objetivo assegurar osdireitos fundamentais das
crianças e jovens.
3 comentários:
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê a integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Segurança Pública e Assistência Social em um mesmo local, para efeito de agilização do atendimento inicial ao adolescente que cometeu algum tipo de ato infracional. O trabalho é desenvolvido pela Prefeitura em parceria com o Juizado da Infância e Juventude.
No NAI todos os adolescentes recebem igual tratamento, desde aqueles que se envolveram em uma simples briga na escola até os que cometeram delitos mais graves. O procedimento é ágil, específico para as necessidades dos jovens e envolve a família, que também recebe o atendimento de diversos profissionais. Uma das principais características do sistema é a prevenção, que consiste em intervir para não deixar que o adolescente continue avançando na prática de delitos. A filosofia é olhar para o contexto em que vive o adolescente, não só para o crime praticado.
Também seria bom um albergue para os moradores de rua .num terreno localizado perto do mercado do Opini, aqui no centenário com toda estas chuvas tem três homens morando debaixo de uma lona ,sei que são teimosos mas...é desumano não fazer nada.o prédio da antigo matadouro poderia abriga-los até as chuvas passarem
Prezado Davoglio
Na verdade a discussão em questão não é sobre jovens infratores, e sim crianças vítimas de abuso, abandono, orfãos e etc. A idéia é que fosse utilizada uma família de apoio, que seriam voluntariamente inscritos, e que dariam o devido suporte e estrutura a estas crianças até a decisão judicial (que poderá ser adoção, abrigamento, etc.).
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