O professor e pesquisador do Instituto de Física da USP de São Carlos
(SP), Vanderlei Bagnato foi indicado pelo papa Bento XVI como membro da
Academia de Ciências do Vaticano. Bagnato é o segundo brasileiro que
integra a atual equipe da academia de ciências em Roma e o único que
vive no Brasil.
A indicação é feita diretamente pelo papa, que dará uma medalha ao pesquisador da USP no próximo dia 7 de novembro. O grupo da academia se reúne periodicamente para discussões, no Vaticano, a cada três meses.
A indicação é feita diretamente pelo papa, que dará uma medalha ao pesquisador da USP no próximo dia 7 de novembro. O grupo da academia se reúne periodicamente para discussões, no Vaticano, a cada três meses.
A academia foi criada em 1603 em Roma. Em mais de 400 anos passaram por
lá grandes cientistas, como Galileu. Hoje o grupo é formado por 80
pesquisadores, que se reúnem com o papa para falar sobre questões
científicas polêmicas para a igreja. “Eu acho que eles estão realmente
preocupados em ter pessoas que discutam a ciência e como ela vai ajudar o
homem”, declarou Bagnato.
A equipe liderada por Bagnato já realizou diversos trabalhos
inovadores, como um relógio atômico que mede o tempo com precisão. O
professor também se destacou por pesquisas com o uso do laser na
odontologia e na medicina. Entre os aparelhos desenvolvidos na USP está
um equipamento usado para o diagnóstico e tratamento de um tipo de
câncer de pele.
“Foi muito importante para mim e eu considero uma contribuição que eu
dei para a sociedade brasileira, disponibilizando a ela aquilo que pode
ter de mais moderno em tecnologia para o seu próprio tratamento da
saúde”, disse o pesquisador.
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