sexta-feira, 18 de maio de 2012

Consocial começa nesta sexta-feira em Brasília com mais de mil participantes

Começa, nesta sexta-feira (18), em Brasília, a etapa nacional da 1ª Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social (Consocial), organizada pela Controladoria-Geral da União (CGU). Durante três dias, cerca de 1.200 pessoas vão discutir diretrizes de atuação para assegurar a efetividade de políticas públicas de promoção da transparência e da participação social nos âmbitos municipal, estadual, distrital e nacional, bem como fazer um diagnóstico sobre a adoção e implementação dessas políticas. O ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, estará presente à cerimônia de abertura do evento, às 10 horas.

Os participantes da Consocial foram eleitos ao longo das etapas preparatórias, que começaram em julho do ano passado. Desde então foram realizadas 837 conferências municipais e 186 regionais (com representantes de dois ou mais municípios do mesmo estado). O passo seguinte foi a realização de conferências estaduais e no Distrito Federal, além de conferências livres, realizadas por organizações não governamentais, estudantes, associações de moradores, entre outros. Entre os 1.200 delegados, há representantes da sociedade civil, do poder público, e dos conselhos de políticas públicas.

Entre os quatro eixos temáticos da Consocial, o que mais recebeu propostas foi o que trata das diretrizes para prevenção e combate à corrupção: 5.736 (28%). Já o eixo temático sobre mecanismos de controle social, engajamento e capacitação da sociedade para o controle da gestão pública recebeu 5.122 propostas (25%). O número de sugestões apresentadas em relação à promoção da transparência pública e acesso à informação e dados públicos recebeu 4.917 propostas (24%); e o quarto eixo, referente à atuação dos conselhos de políticas públicas como instâncias de controle, 4.712 (23%).

As propostas resultantes da Consocial irão subsidiar a criação do Plano Nacional sobre Transparência e Controle Social, podendo ainda gerar políticas públicas, projetos de lei e, até mesmo, passar a compor agendas de governo

Um comentário:

arnaldo davoglio disse...

Se todo mundo agisse corretamente, as pessoas não precisariam ficar discutindo o que é certo e o que é errado. A sociedade precisa construir uma noção do que é o bem para todos e educar as pessoas para viver isso.