quinta-feira, 5 de abril de 2012

Reportagem da EPTV/Globo denuncia conduta de médico em Dourado


 Pronto Socorro de Dourado
 
Uma denúncia gravíssima realizada pela emissora EPTV, afiliada da Rede Globo de Televisão,  em seu Jornal Regional desta quinta(5), traz a toda a região, uma  matéria, onde um produtor da emissora se dirigiu ao Pronto Socorro de Dourado e se fez passar por  um paciente que estava com dificuldades para emagrecer e que queria perder peso rapidamente.
Encaminhado ao consultório do profissional de plantão, as imagens  captadas por câmera oculta, mostram o profissional receitando e entregando remédio, ao suposto paciente.
 De acordo com a reportagem, o princípio ativo do medicamento entregue , é a sibutramina, que seria de uso controlado e que teria sido vendido pelo profissional ao “paciente” por R$ 160.
 Imagens mostram manuseamento de dinheiro. Os R$ 160, dariam direito a dois frasco do medicamento, um deles teria sido entregue ao “paciente”, no ato, o outro poderia ser entregue na semana seguinte.
Pela norma da ANVISA, a sibutramina só pode ser repassada ao paciente depois da assinatura de termo de responsabilidade, preenchido em três vias. Médico, paciente e farmacêutico precisam preencher os dados.
Autoridades da Saúde foram ouvidas. O áudio do microfone, capta o médico dizendo que há a necessidade das três vias, porém facilita a entrega ao “paciente”, sem a necessidade dos documentos.
Uma equipe da EPTV/Globo, voltou ao Pronto Socorro de Dourado, nesta quinta-feira(5), com a repórter Joyce Starke.
Questionado ao médico se vendia medicamento, o mesmo negou o fato.
“A prescrição do remédio não é vender. Nada é ilegal. Eu tenho 20 anos de trabalho, eu não fiz medicina por dinheiro”, disse à reportagem.
A Diretora da Saúde de Dourado Nilvia Munhoz, foi ouvida pela reportagem, e declarou nunca ter recebido denúncia a esse respeito. Nilvia Munhoz disse ainda  que primeiramente iria ouvir o médico, pois o mesmo é muito querido na cidade, e que nunca negou atendimento médico e internação, porém  iria investigar o caso.
De acordo com a reportagem, o médico não poderia vender o medicamento, quando isso acontece, a conduta do profissional é investigada.
O Delegado Regional de Medicina José Manoel Bombarda, disse que a partir da exibição dessa reportagem, vai ser instaurada uma sindicância para apurar a conduta do médico.

De acordo com a reportagem, o medicamento foi entregue para a Polícia Civil de Dourado.

3 comentários:

Ana disse...

Na minha opinião a denúncia não deveria virar polêmica, pois o Dr. Manoel nunca deixou de atender outros pacientes que necessitavam do atendimento do Pronto Socorro, nunca deixou a desejar em seu serviço por esse motivo. Em relação aos medicamentos cada paciente sabe seus efeitos e consequências foram em busca por livre arbitrio.
Atualmente cada um de nós sabemos o preço de uma consulta particular, e o valor dos medicamentos que com certeza seriam os mesmos?!

Emilio Minutti disse...

A reportagem foi clara ninguém questiona o atendimento do médico esta questionando a VENDA e não a PRESCRIÇÃO do medicamento, se ele ao menos tivesse feito a receita para a pessoa comprar de forma correta tudo bem, mas a venda foi feita dentro de um departamento publico e o medicamento nem receita tinha, e também em nenhum momento ele fala sobre os possiveis efeitos colaterais, o Dr pode ter acertado muito mas neste caso ele errou infelismente.

Flávia C disse...

Acho que estão faltando câmeras ocultas em outros locais públicos dessa cidade.
Assuta? SIM, assusta! Mas a verdade só traz benefícios aos bons!