sexta-feira, 13 de abril de 2012

Morre em acidente aéreo em Itirapina- SP, o empresário Fernando Arruda Botelho.

Fernando Botelho ao lado de sua aeronave preferida. A informação é que somente duas delas ainda voam. O avião da foto está em perfeitas condições em seu hangar no Broa em São Carlos.

De acordo com informações preliminares, caiu em uma plantação de cana de açúcar e pegou fogo. Havia mais uma pessoa na aeronave, que também morreu.
 
A aeronave acidentada em que estava Botelho e outro piloto é a da foto ao lado.

A aeronave foi conduzida de Chicago, nos Estados Unidos, por dois pilotos civis e entusiastas da aviação. Os tripulantes foram recepcionados na BABR por militares da Força Aérea Brasileira. De Brasília, o avião  seguiu para o museu do Instituto Arruda Botelho no Broa - São Carlos.

Veja o que disse Fernando Botelho quando trouxe o T-28 ao Brasil:

"Este é o primeiro avião militar a entrar no Brasil para um museu. Tem sido muito importante o apoio que a FAB tem prestado para possamos trazer esses aviões e trazer esse glamour para a Aviação”, ressalta o  piloto, Fernando Botelho. Segundo ele, o percurso dos EUA para o Brasil deixou momentos marcantes em sua memória. “É como se nós voltássemos a ser Tenentes e fizéssemos uma viagem juntos que durou quase 25 dias. As etapas foram duras, cumprimos duas horas sobre as águas num local que não tem busca e salvamento. Pegamos instrumentos, tempo ruim e só paramos um dia”, lembra ele.


O North American T-28 Trojan norte-americano é um avião momotor monoplano de asa baixa desenvolvido para o treinamento de pilotos militares. Empregado primariamente pela Força Aérea e pela Marinha dos Estados Unidos da América, operou em diversos países do mundo em diferentes missões.

A aeronave foi originalmente fabricada em três versões: T-28A (USAF), T-28B (USN) e T-28C (USN). Contudo, estas versões deram origem a diversas reconstruções e modificações posteriores. A Aviação Naval Brasileira optou pela variante oferecida pela Hamilton Aircraft Company designada T-28R. Esta variante era um T-28A com um novo motor, o original de 800 hp por um de 1.350 hp, e hélice tripá. As aeronaves brasileiras foram especialmente modificadas para operação embarcada.

Foi empregado pela Marinha do Brasil para o treinamento de pilotos em operações embarcadas no NAeL Minas Gerais. Foram operadas seis aeronaves entre 1963 e 1965, quando foram repassadas a Força Aérea Brasileira que os operou até 1972.
Wikipédia.

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