sábado, 14 de abril de 2012

Corpo do empresário Fernando Arruda Botelho é velado em São Paulo

Último adeus a Fernando Botelho

 Fernando Botelho e Josmar Verillo
O corpo do empresário Fernando Botelho, morto ontem em acidente aéreo no Broa em Itirapina, região de São Carlos, foi velado por um curto espaço de tempo na Capela 3 do Hospital Albert Einstein em São Paulo. Fernando era casado com Rosana Camargo, filha mais velha do empresário Sebastião Camargo.

A partir das 06h00, começaram a chegar familiares e amigos que rapidamente lotaram o local. Dentre outros, estiveram presentes os sócios da Camargo Correa, Luiz Nascimento Ortiz e sua esposa Renata Camargo, e Carlos Pires com Regina.  Estiveram presentes também, José Cutrale, Josué Gomes da Silva, Paulo Skaf, Murilo Passos, Alan Belda, Franklin Feder, Victor Hallak, Paulo Setúbal, Wilson Ferreira Junior, Carlos de Campos e quase todos executivos do Grupo Camargo Correa. Em clima de muita emoção logo após as 08:00 hs o corpo foi levado para cremação.

Diversas versões correm sobre o acidente, mas o que se tem de fato até o momento é que o empresário já havia feito um vôo com o aparelho T-28, avião militar com motor de grande potência, e em seguida convidou o piloto Sergio Robattini para um segundo vôo. Poucos minutos após a decolagem o avião se chocou de barriga em um canavial. Pode ter havido uma pane e o avião teria perdido altura rapidamente se chocando com o solo, mas as causas só serão conhecidas após a investigação do acidente. 

Sergio Robattini, que também morreu no acidente, era piloto do Jato Falcon da Camargo Correa e tinha muitos anos de experiência em diversos tipos de aeronaves e em vôos internacionais.

O desaparecimento de Fernando Botelho é um grande golpe. O empresário promovia diversas atividades que ajudavam o desenvolvimento da região. Ele e as empresas do Grupo Camargo Correa contribuem com muitas entidades e projetos da região. 

Através do mesmo, a AMARRIBO conseguiu a doação de todo cimento necessário para a reforma da Santa Casa de Ribeirão Bonito. Ele promovia anualmente o Broa Fly In que atraia centenas de aeronaves do Brasil e do exterior e milhares de visitantes que lotavam a rede hoteleira de São Carlos e da região.

Ele era visitante assíduo da Fazenda Santa Eliza em Ribeirão Bonito, onde pousava com os diversos modelos de aviões antigos que recuperava e mantinha no Broa. Josmar Verillo, que esteve no velório do amigo, diz:
"Fernando tinha uma rara combinação de visionário e realizador. Ele conseguiu construir uma réplica do Demoliselle, o segundo avião de Santos Dumont, e conseguiu voar no mesmo no centenário do pai da aviação. Ele fará muita falta 

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