BRASÍLIA -
Para
apaziguar a crise no Supremo Tribunal Federal (STF), ministros da Corte
estudam fazer uma homenagem a Cezar Peluso, que deixou a Presidência
ontem e foi duramente criticado pelo ministro Joaquim Barbosa. A
homenagem seria realizada na abertura da sessão de julgamentos da
próxima quarta-feira e serviria também para preencher uma lacuna.
De acordo com uma liturgia do STF, sempre que um ministro deixa a Presidência, ele recebe homenagens na forma de discursos dos colegas. Mas, essa prática que é tradicional na Corte, não aconteceu na última quarta-feira, quando se deu a última sessão de Peluso. Os ministros alegaram aos jornalistas que não houve tempo para fazer discursos de homenagem a Peluso, pois ele encerrou abruptamente a sessão de quarta-feira.
Agora, eles discutem internamente se a realização da homenagem na próxima sessão pode ser uma forma de prestigiar o ex-presidente da Corte em meio a críticas de um colega seu e acalmar os ânimos no tribunal.
Em entrevista ao jornal “O Globo”, Barbosa chamou a gestão de Peluso de “desastrosa”. Para ele, Peluso não pacificou o STF, como gostaria de ter feito, mas “incendiou o Judiciário inteiro com a sua obsessão corporativista”. “As pessoas guardarão a imagem de um presidente do STF conservador, imperial, tirânico, que não hesitava em violar as normas quando se tratava de impor à força a sua vontade”, afirmou Barbosa, que assumiu na quinta-feira a Vice-Presidência do tribunal.
A entrevista foi uma resposta a Peluso que declarou, no início da semana, ao site "Consultor Jurídico", que Barbosa é inseguro e tem temperamento difícil. Peluso chegou a se desculpar com Barbosa, por telefone, na manhã de quinta-feira, mas era tarde demais. Barbosa já havia feito as declarações para “O Globo”, que foram publicadas hoje.
Peluso vai se aposentar do STF até 3 de setembro, quando completará 70 anos. Barbosa deve ser o próximo presidente do STF. Ele vai assumir no lugar do atual presidente Carlos Ayres Britto, que se aposenta até 18 de novembro, quando fará 70 anos.
(Juliano Basile/Valor)
Fonte: Valoe Econômico
De acordo com uma liturgia do STF, sempre que um ministro deixa a Presidência, ele recebe homenagens na forma de discursos dos colegas. Mas, essa prática que é tradicional na Corte, não aconteceu na última quarta-feira, quando se deu a última sessão de Peluso. Os ministros alegaram aos jornalistas que não houve tempo para fazer discursos de homenagem a Peluso, pois ele encerrou abruptamente a sessão de quarta-feira.
Agora, eles discutem internamente se a realização da homenagem na próxima sessão pode ser uma forma de prestigiar o ex-presidente da Corte em meio a críticas de um colega seu e acalmar os ânimos no tribunal.
Em entrevista ao jornal “O Globo”, Barbosa chamou a gestão de Peluso de “desastrosa”. Para ele, Peluso não pacificou o STF, como gostaria de ter feito, mas “incendiou o Judiciário inteiro com a sua obsessão corporativista”. “As pessoas guardarão a imagem de um presidente do STF conservador, imperial, tirânico, que não hesitava em violar as normas quando se tratava de impor à força a sua vontade”, afirmou Barbosa, que assumiu na quinta-feira a Vice-Presidência do tribunal.
A entrevista foi uma resposta a Peluso que declarou, no início da semana, ao site "Consultor Jurídico", que Barbosa é inseguro e tem temperamento difícil. Peluso chegou a se desculpar com Barbosa, por telefone, na manhã de quinta-feira, mas era tarde demais. Barbosa já havia feito as declarações para “O Globo”, que foram publicadas hoje.
Peluso vai se aposentar do STF até 3 de setembro, quando completará 70 anos. Barbosa deve ser o próximo presidente do STF. Ele vai assumir no lugar do atual presidente Carlos Ayres Britto, que se aposenta até 18 de novembro, quando fará 70 anos.
(Juliano Basile/Valor)
Fonte: Valoe Econômico
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