O Ministério Público, por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado de (GAECO) - Núcleo Piracicaba, instaurou procedimento de investigação criminal para apurar a origem de ameaças feitas a jornalistas de diversos órgãos de imprensa de Limeira.
As ameaças – feitas por mensagens eletrônicas – foram todas direcionadas a jornalistas que fazem a cobertura da investigação do Ministério Público que, no final de novembro do ano passado, levou à prisão 11 pessoas suspeitas da prática de crimes de falsidade ideológica, sonegação fiscal, furto e lavagem de dinheiro. Dentre as pessoas presas estavam a primeira-dama de Limeira, filhos e irmãos dela. Após as prisões, o prefeito da cidade foi alvo de Comissão Processante da Câmara Municipal e acabou afastado do cargo por decisão dos vereadores, assunto que também é tema da cobertura jornalística feita pelos profissionais ameaçados.
O Gaeco investiga se as mensagens partiram de provedores estrangeiros o que, se confirmado, poderá resultar em pedido de cooperação jurídica internacional pelo Ministério Público.
Foi decretado sigilo nas investigações.
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