sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Rio Jacaré Guaçú tem diretoria em sua defesa

Grupo de Ribeirão Bonito quer salvar o Jacaré Guaçu
Cidadãos de Ribeirão Bonito empenhados em salvar o Rio Jacaré Guaçu

O Rio Jacaré Guaçu que passa pelas terras rebeirãobonitenses numa extensão de 35 kilometros, conta a partir de hoje(25), com uma Diretoria para sua defesa  formada por cidadãos de Ribeirão Bonito inconformados com o que vem acontecendo com o famoso rio.

A palavra de ordem na reunião realizada nas dependências da Câmara Municipal, a convite do vereador José Luiz Mascaro(PT),  é a preservação do Rio Jacaré Guaçu em toda a sua extensão na região, passando por Araraquara, Ibaté e São Carlos.

A mortandade dos peixes vem aumentando ano a ano, de acordo com pescadores que estavam presentes.

 Segundo Claret Guimarães(foto), Mestrado em Meio Ambiente, o assoreamento do rio é preocupante.

 Para Guimarães, a falta de oxigênio é a causa mais provável da mortandade de várias espécies que habitam o Jacaré Guaçu. A decomposição de matéria orgânica em grande quantidade entra em processo de decomposição retirando dessa forma o oxigênio da água, completou Guimarães.

A boa notícia é que há algum tempo a cidade de São Carlos não mais jorra o seu esgoto sem tratamento no rio. Em breve Ribeirão Bonito também terá o esgoto 100% tratado.
  Mesa diretora para as discussões da formação de uma diretoria

O que pôde ser notado no grupo presente à reunião, é a disposição em defender a qualquer custo esse rio. Para tanto formou-se uma diretoria provisória com os seguintes integrantes:

Presidente José Luiz Mascaro; Vice-presidente Mauro Gasarini; 1º Secretário Claret Guimarães; 2º Secretário André Lucato; 1º Tesoureiro Deolindo Alboléia; 2º Secretário Antoninho Marmo Lucato; 1º Suplente Chinchinelli; 2º Suplente João Bule.

11 comentários:

arnaldo davoglio disse...

Parabens.

Não se esqueçam do Jacaré Pepira...

Eduardo Ricaldi disse...

amigos, nao seria o caso de criar-se um "Comitê de Bacia (ou sub-bacia) Hidrográfica"? Assim, estariam integrados todos os municipios percorridos pelo rio...

arnaldo davoglio disse...

De acordo.

arnaldo davoglio disse...

O Brasil é um país rico em águas superficiais doces. Cerca de 8 % delas correm sobre o território nacional. O que nos faz um país marcado por grande quantidade de rios.
Nossa história esta muito vinculada aos rios. Boa parte da ocupação do interior se deu através da navegação fluvial e assentamentos ribeirinhos.
A hidrografia brasileira era fundamental para os indígenas que habitava Pindorama. Tanto que muitos dos rios conservam a denominação dada pelos nativos da América. Nomes que buscavam descrever suas características naturais. Os nomes cristãos que substituíram algumas destas denominações originais estão vinculados a algum fato histórico ou alguma devoção dos primeiros colonizadores.


Se a descoberta do Brasil começou com a observação de um monte e a descida numa praia, a independência do país foi proclamada às margens de um rio.
Muitos ciclos econômicos do país se valeram da hidrografia como fonte d’água ou meio de transporte da produção.
Boa parte da história das identidades regionais está vinculada a eles. Mitos, lendas e feitos históricos estão relacionados aos rios e são marcas das culturas locais.
Nos rios que o povo vai buscar a água para as pessoas e criações e para as necessidades dos lares. Também são fontes de água para as plantações. Indústrias necessitam de águas dos rios para operar. Eles são vias de transporte e fonte de pesca. São fontes de areia para as construções. Além disto são o lar de centenas de criaturas aquáticas e ribeirinhas que marcam a paisagem de cada rincão do Brasil. Boa parte da energia vem de geradores movidos pelas águas. Os rios também são fonte de lazer para as pessoas.
Os rios são o destino de muitos dejetos humanos. Os esgotos, o lixo e os resíduos da indústria, os venenos e sedimentos das lavouras são trazidos pelas águas até eles. Muitas vezes sem um tratamento depurativo.
É neste ponto que se situa boa parte dos problemas. Muitos rios estão ameaçados por dejetos urbanos e agrícolas. Especialmente se correm em zonas com grande concentração industrial e urbana. Mas também nas zonas rurais há problemas como o desmatamento, a destruição de nascentes, a erosão, os resíduos da mineração e o uso de pesticidas

leo torresan disse...

Dois comentarios
1- O Jacaré Pepira é um dos rios mais protegidos e limpos do estado , pelo menos na regoao de Brotas, Dourado, Neste trecho não eceve nenhuma carga de esgoto de cidades o que é ma grande vantagem

2- O jacare Guace recebe o esgoto de Sao Carlos , que recentemnte implantou um sistema de tratamento de esgorto considerado de alta eficiencia . Como sugestão deveriamos ter condiões de verificar se é relamente eficaz e nada tem a ver com a atual qualidade da agua do rio.
3- Ribeirão Bonito ainda joga o esgoto sem tratamento no Jacare Guaçu. Se quizeremos preservar o Rio devemos começar com a nossa parte. Segundo nosso prefeito o sistema de tratamento de esgoto da cidade deveria estar pronto no proximo ano , mas falta completar o emissário que coleta todo o esgoto da cidade , em diversos pontos e construir a estação de bombeamento . Este proeto é de responsabilidade do Estado . Fica aqui a sugestão para a comissão de pressionar os orgãos responsaveis para acelerar este projeto

Parabens pela iniciativa de proteger nosso Jacaré

Leo Torresan

arnaldo davoglio disse...

Poluição destrói os rios.

Lixo doméstico, esgoto, desmatamento, criação de animais e ocupações irregulares são os principais fatores de degradação dos rios.Nesses casos, o Ministério Público tem que,através um TAC ou ação judicial , recomendar e/ou exigir a recuperação necessária.

O problema é antigo, algumas iniciativas já foram tomadas, mas não há continuidade de ações, persistindo a agressão ambiental, com o acúmulo de lixo e desmatamento da mata ciliar. Infelizmente, essa realidade não é apenas do rio Jacaré, mas praticamente de todos os rios ...

Além do problema ambiental, a população reclama dos prejuízos que um rio poluído traz para quem mora às suas margens. Nas casas , instaladas nas proximidades da nascente do rio, não há praticamente água. O que se vê é uma lama suja, esgoto e muito lixo. O mau cheiro é horrível. Muita gente joga lixo". As vezes nem parece um rio. Só tem sujeira.De posse de vistorias técnicas elaboradas , co um conjunto de sugestões procurando solucionar os problemas apontados, o Ministério Público, no cmprimento de sua obrigação consticuinal, com certeza, tenatará remover os danos ambientais. “Os envolvidos nas ilegalidades terão que demonstrar disposição em negociar toda as questões das irregularidades”.

Após um mapeamento das áreas degradadas, o dano comecará a ser removido, principalmenteu, através da orientação e educação ambiental.

Grandes projetos poderão transformar as áreas de nascentes e os cursos dos rios em um hortos florestais. Os locais seriam grandes parques urbanos, de grande utilidade para os moradores e protegeria o meio ambiente, todavia, enquanto o projeto ainda não é colocado em prática, “infelizmente, o problema da degradação dos rios continuam”.

Anônimo disse...

que é que o ZIRDAO ta fazendo na foto, manda ele pra churrasqueira!!!!
BRINCADEIRAS A PARTE,parabens a iniciativa .abraços
Marcius Doria

arnaldo davoglio disse...

Antigamente pescar era uma brincadeira, nos dias de hoje, dependendo do "petrecho proibido", da "falta de licença", do local "proibido", da época "proibida", da quantidade de peixes acima do "permitido", e por aí vai as inúmeras proibições legais, que dependendo do caso, você poderá ser acusado de estar cometendo um crime sem nem saber de nada, consideramos válido portanto transcrever o texto relacionado à PESCA, da Lei nr. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, publicada no Diário Oficial da União em 13/02/98, seção 1, pág. 1, enfim a LEI DE CRIMES AMBIENTAIS, incluindo também os valores das multas e sanções regulamentadas pelo Decreto 3179 de 21/09/99, publicado no D.O.U. de 22/09/99

arnaldo davoglio disse...

ARTIGO 34:

PESCAR EM PERÍODO NO QUAL A PESCA SEJA PROIBIDA OU EM LUGARES INTERDITADOS POR ÓRGÃO COMPETENTE:

PENA: detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

MULTA: de R$700,00 (Setecentos reais) a R$100.000,00 (cem mil reais) (Art. 19 Dec. 3179/99)

PARÁGRAFO ÚNICO. INCORRE NAS MESMAS PENAS QUEM:

I - pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos permitidos;

II - pesca quantidades superiores às permitidas, ou mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos;

III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibida.

arnaldo davoglio disse...

Programa de Indio?Além da possiilidade de ser"assaltado", serás contaminado?

O litoral esta perigoso?

Poluição crônica avança sobre praias badaladas de SP.
Praias badaladas do litoral entre Santos e Rio estão se tornando vítimas do esgoto levado pelos rios.

Famosas por serem "points" de surfistas e público descolado, praias como Itamambuca, em Ubatuba, Tabatinga, em Caraguatatuba, têm recebido classificação ruim da Cetesb (Companhia Ambiental de SP) em alguns trechos.

A principal fonte de contaminação é o esgoto jogado em rios, que podem levar banhistas a desenvolver de diarreia a hepatite.

arnaldo davoglio disse...

Terceiro setor assume as tarefas do Estado

Bons tempos aqueles em que reportagem sobre desvio de dinheiro público se fazia com político ladrão, funcionário corrupto e empresário desonesto. Uma vez flagrados, eles protestavam inocência, num gesto quase protocolar, e saíam atrás de um bom advogado. Claro que ainda há muito disso. Mas uma nova modalidade de negócios com o Estado cresce num ritmo assombroso, embaralhando a ética do público e do privado. Trata-se do terceiro setor, que não é empresa nem governo, e vem desenhando uma área cinzenta de intersecção com o Estado.

No rastro da diminuição do Estado, do aperto na competitividade entre as empresas, e do florescimento da chamada sociedade civil no Brasil pós-ditadura, governantes nos três níveis e “donos” de ONGs e fundações bem situadas exploram uma gama infindável de áreas nas quais serviços podem ser contratados sem licitação, justificados pelo “notório saber” e embalados num espírito de “parceria” e “convênio”, e não mais de relação comercial.