Haverá limpeza, plantio, palestras e soltura de alevinos.
Gavião Peixoto
A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente realiza a partir desta segunda-feira a Semana de Limpeza e Conservação das Margens do Rio Jacaré Guaçu. A programação contará com arrastões de limpeza, plantio, palestras e soltura de alevinos.
Na segunda-feira está previsto um arrastão com participantes do Programa Jovem Aprendiz, uma parceria com o Senar. Os adolescentes percorrerão cerca de 3 quilômetros das margens recolhendo lixos que são despejados no local. No dia seguinte serão implantadas lixeiras ecológicas, em pontos estratégicos. “Este é o terceiro ano que são colocadas lixeiras em alguns locais, pois infelizmente ou são destruídas por ação de vândalos ou são roubadas”, comenta o secretário da pasta Karin Raja Cury.
Na quarta-feira os alunos irão replantar mudas em áreas que já receberam plantios. “No mínimo serão plantadas 200 mudas para substituir as que não sobreviveram ou foram quebradas. As mudas já fazem parte do viveiro municipal”, comenta.
Na quinta-feira os alunos receberão a visita do biólogo do município que falará sobre a proibição da pesca, por conta da piracema. O período de proibição segue de novembro a fevereiro. “Todo ano escolhemos um tema e desta vez vamos alertar as crianças sobre o período de reprodução dos peixes e como ficam vulneráveis. Assim, serão os primeiros a puxar a orelha dos pais que saem de casa com tarrafas”, afirma.
Para fechar a semana, na sexta-feira haverá soltura de cerca de 3 mil alevinos. “Será uma soltura simbólica por conta da data, pois não é o período adequado. Em janeiro iremos realmente realizar a soltura de mais de 45 mil, em um tamanho maior, o que dará muito mais chances contra os predadores”, finaliza.
Este é o terceiro ano consecutivo que o município realiza a campanha. O principal objetivo é conscientizar a população e principalmente garantir que crianças e adolescentes sejam multiplicadores da importância do Rio Jacaré Guaçu para o município.
4 comentários:
boa noite Sergio acho que esta ação deveria se estender ate nos aqui em Ribeirão,pois também desfrutamos desse Rio muito querido forte abrasss vamos nos unir a esta causa .
Gavião Peixoto tem origem no início do século. O governador do Estado implantou uma política de interiorização habitacional e foi criado o projeto de Nova Europa, Nova Paulicéia e Gavião Peixoto. O decreto de criação da cidade foi assinado em 12 de janeiro de 1907. As terras pertenciam a Sesmaria de Cambuhy, cujo proprietário era o Conselheiro Bernardo Avelino Gavião Peixoto. Em sua homenagem, o núcleo formado às margens do Rio Jacaré-Guaçu, recebeu seu nome. Depois veio a ferrovia, por meio da estrada de ferro Douradense, útil para o escoamento da produção e para o transporte de pessoas e cargas. A usina hidrelétrica, construída pela Companhia de Força e Luz de Jaú, começou a ser formada em 1908. Os operários ficavam alojados no local onde é hoje a praça da cidade. Com a usina, interesses econômicos trouxeram novos habitantes para Gavião Peixoto. Hoje, pretencendo a CPFL, a usina ainda fornece energia, por meio de seus geradores originais importados da Inglaterra. Muitos russos vieram para a cidade na época da Revolução Russa. Com a febre amarela, essa colônia russa foi praticamente dizimada. Hoje, resta apenas um cemitério no bairro rural de Nova Paulicéia. A ferrovia foi desativada em 1969 e a cidade só volta a ter acesso fácil às cidades da região por meio das rodovias (SP-331 e Rodovia Nelson Barbieri, que liga Gavião Peixoto a Araraquara. O fim da estrada de ferro provocou um declínio na economia do local, agravado com a quebra na lavoura do algodão. A cultura de laranja responde por 53% da economia e a cana-de-açúcar por mais 38%. No caso da laranja quatro empresas dominam o setor: Fischer, Cutrale, Marchesan e Maruiama. Uma nova fase na economia de Gavião Peixoto está para começar, o município foi escolhido para ser sede da segunda fábrica da Embraer.
Foi distrito de Araraquara e emancipou-se em maio de 1995. Gavião Peixoto começou a ser povoado em 1823, quando ainda era uma fazenda de Araraquara.
A emancipação política tem suas vantagens?
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