sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Reforma Administrativa, a solução para grandes problemas

A reforma administrativa é uma solução para muitos problemas que acontecem na grande maioria dos municípios brasileiros. Ela vista do lado prático, é uma ferramenta importante e necessária. Por outro lado poderá acabar sendo desvirtuada e acabando como mecanismo político para o chefe do Executivo.

Uma das pricipais reclamações, são os desvios de funções que normalmente acontem no quadro administrativo. Além do funcionário não estar capacitado para aquela determinada função, o que por si só já representa um prejuízo ao municipio, acaba ocupando o lugar de quem realmente esteja preparado para o cargo.

A hierarquia em deteminadas prefeituras é uma verdadeira colcha de retalhos. Ninguém sabe quem manda, e quando isso acontece o caos é total. Cada um faz o quem na cabeça sem um mínimo de organização.

As políticas públicas com saúde, segurança, educação deveriam atender ao cidadão de forma exemplar, pois são políticas fundamentais para o bem estar da população. Elas não podem ser autoritárias e servindo a determinados grupos.

A criação de conselhos ativos em pequenos municípios é de suma importância, pois são eles que darão o tom das necessidades de cada comunidade.

Aliá-se a isso a importâcia do orçamento participativo. Ora, quem deve saber das necessidades de cada comunidade é o próprio cidadão que vive naquela comunidade. Um chefe do Executivo inteligente e bem intencionado, discute com as comunidades quais os seus anseios e suas necessidades. Nem sempre, ou quase nunca, as necessidades de uma comunidade é igual a outra. Então por que insistir na fórmula "burra" na hora de formalizar o orçamento de um municipio do ano seguinte, projeta-se a inflação do ano anterior.

O orçamento deveria ser construído de forma consciente às necessidades básicas de cada comunidade.

Na realidade esse é um tema que deveria ser debatido amplamente com toda a sociedade. Se engana redondamente o chefe do Executivo que pensa que se trancar em seu gabinete e que de lá poderá comandar e promover o crescimento de um  município.

Um chefe atuante é aquele que sai às ruas, e de perto visualiza os problemas. É aquele que debate com a sociedade, que tenta entender as questões principais do cidadão. Que ouve, que aceita opinião, que promove audiências públicas. Afinal, são pagos para essa finalidade.

Um comentário:

Sonia Borges disse...

Exatamente!!! "Se engana redondamente o chefe do Executivo que pensa que se trancar em seu gabinete e que de lá poderá comandar e promover o crescimento de um município..." falou tudo!! Mas os nossos prefeitos não entendem isso!! É lamentável, ainda mais tratando-se de cidades pequenas onde todos se conhecem, receber o cidadão, ouvi-los, ser mais transparente, explicar-se, lembrar que antes de ser o chefe do Executivo é o PRIMEIRO FUNCIONÁRIO público, fun-ci-o-ná-rio...não é patrão e nem dono da cidade!! Que possamos discutir melhor e mais sabiamente sobre isso, amei que vc tenha tocado neste assunto, deste ponto de vista!!A questão não é partidária, é Humana!!!