Aventura: Projeto São Paulo Cuzco - (3º dia)

Motociclistas conferem as configurações  do GPS

Os motociclistas do Projeto São Paulo - Cuzco, estão no 3º dia de aventura. De acordo com o Dudu(apoio do grupo), as estradas pela região de Tangará da Serra - MT, estão totalmente deterioradas. No 3º dia da aventura rumo a Cuzco/Peru, os motociclistas percorreram 700 km. O próximo trecho deverá ser de 773 km com o objetivo de atingir a cidade de Ariquemes.

Ariquemes é um município brasileiro do estado de Rondônia. Localiza-se a uma latitude 09º54'48" sul e a uma longitude 63º02'27" oeste, estando a uma altitude de 142 metros. Sua população é de 90.354 habitantes (IBGE/2010).Possui uma área de 4.427 km². Está localizado na porção centro-norte do estado, a 203 quilômetros de Porto Velho.

O nome Ariquemes é uma homenagem a tribo indígena Arikeme,habitantes originais dessa região.
 
Diário de Bordo (Dudu)
 

Por incrível que pareça, nada está tão ruim que não possa piorar. As estradas sumiram e tivemos que transitar por trechos no meio de canaviais, plantações de algodão, simplesmente porque o que restou do asfalto oferece mais risco para os caminhões do que trafegar na terra.

Definitivamente o Edilson(um dos motociclistas), desistiu de continuar pilotando sua moto. Concordamos com ele, pois o risco de uma queda poderia por fim ao nosso projeto de forma não programada

A Boulevard M800 (do Edilson) foi abandonada em um Hotel em Tangará da Serra MT, onde o irmão do Edison, o Emerson devera tentar vender a dita cuja, novinha em folha, mas sem muita experiência em estrada ruim.

A moto do Edilson na carreta do apoio

Obs: De acordo com o Edilson, essa moto definitivamente não se adaptou às estradas por onde passaram. Edilson deve adquirir uma moto com as caracteristicas compatíveis para esse tipo de passeio.

O trajeto foi puxado, pois antes disto tivemos que transportar a moto na carretinha por um longo percurso e acabamos chegando no destino só as 20h00 de ontem,domingo(4). A  cidadezinha chamada Sapezal de 13 mil habitantes, com apenas 16 anos de idade.

O trajeto incluiu uma passagem por território indígena – a reserva “UTIARITI”, onde somos obrigados a pagar um pedágio de R$20,00 –carros e R$10,00 as motos. Por incrível que pareça, foi o melhor trecho da viagem.

Tivemos a 2ª. pane seca e desta vez foi o veterano Luiz Fonseca, que ficou parado no meio da reserva indígena. O Calor beira os 40 graus e o cansaço tomou conta do grupo. Não chove há bastante tempo e as queimadas forma muitas no trajeto. 

Fizemos a primeira refeição decente da viagem em Sapezal e valeu a pena, pois o peixe do “De Carli” deve ser recomendado aos que por aqui passarem.

(Cliquem nas imagens para melhor resolução)