Como é do conhecimento de todos, a AMARRIBO sempre deu apoio a Santa Casa de Ribeirão Bonito e sempre procurou ajudar a administração considerando que entre os seus objetivos, no âmbito Municipal se comprometeu a criar instrumentos que viabilizem a promoção e a qualidade de vida das famílias da comunidade, bem como promover a participação do cidadão na comunidade e o voluntariado em suas ações.
Durante a primeira fase de reformas, quando a entidade estava prestes a ser fechada pela Vigilância Sanitária a Amarribo o trabalhou intensamente junto à sociedade na campanha de doações para angariar recursos que possibilitassem manter a entidade em funcionamento. Ficaram registrados na Santa Casa as doações de famílias e povo em geral na reconstrução e reaparelhamento da entidade
Na segunda fase os recursos chegaram através de verba do Governo Federal o que possibilitou a ampliação e aquisição de equipamentos de forma a oferecer melhores serviços à comunidade. Essa reforma foi conduzida principalmente pelo esforço de Andrea Menghi, por delegação da Provedoria.
A Amarribo como instituição nunca administrou estes recursos, pois a Santa Casa é administrada por uma MESA DIRETORA própria e pelo Provedor. Alguns membros da Mesa Diretora e Provedoria foram ou são associados da AMARRIBO, como Jose Paulo Lucato, Andrea Mengi, Jose Chizzotti, Antoninho Marmo Trevisan, Josmar Verillo, José Baptistini, Antonio Galhardo, pessoas bastante conhecidas da comunidade que contribuíram e contribuem de forma voluntaria para gestão e para a solução de problemas que a entidade tem enfrentado em diversas fases de sua vida
Recentemente o Ministério da Saúde questionou a prestação de contas relacionadas a verba federal. Pelas informações que temos o assunto esta sendo resolvido com as explicações adicionais que estão sendo prestadas pelos atuais administradores. Temos confiança que em breve o assunto estará resolvido.
A Santa Casa de Ribeirão Bonito é uma das poucas que restaram dentro do Estado de São Paulo e deve ser motivo de orgulho para a nossa sociedade. Atende a todos indistintamente, principalmente aqueles mais carentes que não dispõe de recursos para outro tipo de serviço de âmbito particular.
A viabilidade da manutenção de Santas Casas em cidades pequenas tem sido questionadas pelos governos estaduais e federal. A alegação é que a medicina mudou muito nos últimos 30 anos, e muitas enfermidades que requeriam internação no passado, hoje não requerem mais. E as especialidades que passaram a ser requeridas, ficam difíceis de serem encontradas nas cidades pequenas, tanto em equipamentos como disponibilidade de médicos especialistas.
A sobrevivência da Santa Casa em Ribeirão Bonito passa por uma profissionalização de gestão, e pela criação de um centro de especialidades que atraia público de outras comunidades que gere um movimento adequado para a estrutura que o hospital detém hoje. Isso requer que adaptações sejam feitas.
A sobrevivência da Santa Casa é uma vitória do povo de Ribeirão Bonito, das pessoas generosas e dispostas a trabalhar que doam o seu tempo, seus recursos e sua energia para a sua manutenção. Tem sido fundamental também o apoio da Prefeitura Municipal que tem aportado recursos importantes e necessários à sua sobrevivência. Recentemente a Prefeitura Municipal de encaminhou a Câmara de Vereadores o projeto de lei que viabiliza apoiar de forma efetiva as organização de interesse social (OS) como a Santa Casa.
Mas, apesar das dificuldade a batalha pode ser vencida , mas é preciso avançar ainda mais , caso contrário todos os recursos aportados na entidade terão sido em vão. A solução é conhecida, todos sabem o caminho. Basta que as pessoas abandonem as suas posições pré-concebidas e trabalhem para que a Santa Casa galgue um novo patamar.
Leo Torresan
Presidente do Conselho de Administração da AMARRIBO BRASIL
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