quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Bando armado invade e rouba a Câmara Municipal

Araraquara
Com um maçarico, a quadrilha cortou a chapa de aço do caixa eletrônico e levou todo o dinheiro

Por Cláudio Dias
Foto: Daniel Barreto

Interior da câmara onde se encontra o caixa eletrônico arrombado

Cinco assaltantes, alguns deles armados com revólveres, invadiram a Câmara Municipal, localizada na Rua São Bento, no Centro de Araraquara, por volta das 2 horas da madrugada de terça-feira(7). Os criminosos fizeram um segurança refém para arrombar o caixa eletrônico instalado no local. O valor roubado não foi informado, mas, segundo os policiais, o bando levou todo o dinheiro que estava na máquina.

De acordo com a Polícia Militar (PM), dois homens chamaram o segurança na entrada principal. Segundo as primeiras informações, eles conseguiram enganar o segurança usando crachás falsos de funcionários públicos, aparentemente da Prefeitura. Ao abrir a porta, que é de vidro, ele foi rendido. Em seguida, outros três assaltantes apareceram para concluir o roubo. O segurança, cujo nome foi preservado, permaneceu amarrado com fitas adesivas.

Com um maçarico, a quadrilha cortou a chapa de aço do caixa eletrônico do Banco do Brasil [posicionado logo na entrada do prédio da Câmara] e levou a gaveta com o dinheiro. Eles ainda esvaziaram extintores no equipamento. A polícia ainda não informou quanto tempo demorou a ação da quadrilha. Os cinco homens fugiram sem serem identificados.

Policiais fizeram uma série de buscas durante a madrugada, mas, até o momento, ninguém foi preso. Este é o terceiro caso seguido registrado na região em menos de cinco dias. Em Taquaritinga, ladrões arrombaram uma máquina da Caixa Econômica Federal (CEF). Já em Borborema, o furto a uma agência do Banco do Brasil fracassou.

Histórico

A onda de furtos e roubos a caixas eletrônicos foi tema constante de reportagens especiais feitas pela Tribuna durante o primeiro semestre. Na ocasião, um mapa informal feito com base nesse tipo de crime mostrava que as quadrilhas agiam visando sempre prédios públicos, universidades e agencias bancárias de pequenos municípios, com baixo policiamento.

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