Diretor da Transparência Brasil acha que escolha de Procurador Geral de Justiça deveria ser de forma diferente

Cobertura Especial Blog do Ronco
Claudio Weber Abramo, Diretor Executivo da Transparência Brasil, foi um dos convidados e o primeiro a participar do painel de jornalistas no I Congresso do Ministério Público do Estado.  Disse que no país existem apenas 3 ou 4 jornais com independência econômica. Citou o Estadão, Folha de São Paulo, O Globo e o Zero Hora. Os demais todos dependem de verbas municipais, estaduais e federais, daí a falta de independência desses jornais, disse Abramo.

Claudio Abramo disse também que falta informação do próprio Ministério Público. Para o jornalista, que prefere ser apresentado como filósofo, não há  dados estatísticos apresentados pelos MPs, tais como número de ações, tipos de ações etc.

Para Abramo, a eleição de escolha do  Procurador Geral de Justiça do Estado jamais deveria ser feita através dos Procuradores do Estado, mesmo achando que não há fórmula perfeita. Nesse momento um promotor presente disse que poderia ser escolhido pelo Governador do Estado, o que para esse promotor seria pior. Lembrou também que existe uma lista tríplice apresentada ao Governador com os três melhores votados e que o Governador tem plena liberdade de escolher qualquer  um dos três, mas que tem sido regra a escolha daquele que alcance a melhor votação.