quinta-feira, 8 de abril de 2010

Vicentinho diverge do PT e apóia ‘projeto ficha limpa’

Num dia em que o plenário da Câmara virou um ambiente meio picadeiro, meio bordel, o deputado Vicentinho afastou de si a urucubaca.

O PT, partido de Vicentinho, recusara-se a assinar o pedido de urgência que permitiria votar o projeto da ficha limpa.

Vicentinho foi à tribuna para lembrar algo que o petismo parece ter esquecido: “Meu partido tem como princípio a ética”.

E pespegou: “Temos que quebrar a máxima que diz: ‘Casa de ferreiro, espeto de pau’. Essa Casa precisa tomar uma decisão contundente...”

“...Precisamos dar um grande salto de qualidade. É preciso lembrar que esse projeto chegou com as assinaturas de 1,6 milhão de brasileiros”.

O deputado lamentou ter que divergir do “companheiro” José Genoino (PT-SP), que ocupara a tribuna antes dele.

Réu no processo do mensalão, Genoino comparara o projeto da higiene eleitoral a providências adotadas na época da ditadura.

De resto, dissera: "O candidato vai ter os seus direitos políticos cassados, mas e se depois ele for absolvido? Já está cassado...”

“...Essa é uma proposta casuística, que fere o princípio democrático dos direitos fundamentais...”

“... [...] O Judiciário vai escolher quem vai ser candidato, vai tutelar o processo político".

Sorte do PT que ainda dispõe de Vicentinho. Um deputado que ainda não perdeu a noção de que pensar é um verbo compulsoriamente reflexivo.
Fonte: Blog do Josias(Folha)

3 comentários:

Yara Cavini disse...

Ronco, a Lei da Mordaça chegou à Câmara mesmo antes da aprovação.
O link Fale com os Deputados está "temporariamente indisponível" e a noticia sobre o adiamento da votação está fora do ar - não abre.
Vamos recomeçar a coletar assinaturas. Povo de Ribeirão Bonito, ajudem por favor.

Anônimo disse...

Sempre tem um filho de Deus na hora e no lugar certo !
boa Vicentinho !

Anônimo disse...

Pois é, quando criança, aprendi que nossa capital federal foi transferida para o centro do país por questão de segurança, visto que o litoral era vulnerável a ataques. Hoje vejo que foi um plano estratégico muito bem pensado, pois afastou a população e suas manifestações. Quem dera, pudéssemos reunir 1,6 milhão de brasileiros em torno daquele circo que transformou-se o congresso nacional.