Sergio Ronco
São Paulo a terra da garoa, a locomotiva do país e de centena de milhares de trabalhadores que com o seu braço forte ajudou no crescimento de uma cidade que sofreu com as diversas crises e dos desmandos dos nosso políticos.
São Paulo a terra da garoa, a locomotiva do país e de centena de milhares de trabalhadores que com o seu braço forte ajudou no crescimento de uma cidade que sofreu com as diversas crises e dos desmandos dos nosso políticos.
Mappin
Saudades dos bons tempos de São Paulo e dos grandes magazines e das
lojas de departamentos. Quem arriscaria nos anos 60/70, dizer que o Mappin,
fundada em 1913, pelos irmãos Walter e Hebert Mappin viesse a encerrar seus
trabalhos de forma melancólica? Em 1919, o Mappin deixou a Rua 15 de Novembro e se mudou para a Praça do Patriarca, pois que o prédio em que estava instalado já não comportava mais atender
a todos os seus clientes. De lá, em 1939, a sua mais
famosa unidade se instalou na Praça Ramos de Azevedo, em frete ao Theatro Municipal de São Paulo.
Mappin sempre foi sinônimo de empreendedorismo.
Clipper - Santa Cecília
O que dizer da Clipper, instalada em um suntuoso prédio no bairro de Santa Cecília. Suas vitrines enfeitavam o Largo com o mesmo nome, onde o movimento era intenso. Havia um ônibus gratuito da Breda que ligava a Praça do Patriarca até a Loja da Clipper de Santa Cecília. Lembro-me bem dos enfeites natalinos e do Papai Noel que ficava em seu trono na entrada principal da loja. Escada rolante era novidade, e a Clipper havia importado uma delas. Quando a Clipper fechou suas portas, houve uma comoção na cidade.
Outras tantas fecharam suas portas ao longo dos anos: Mesbla, G.Aronson, Sears e várias outras que ficaram apenas na nossa mente e na saudade. Há quem diga que o Brasil se modernizou e essas empresas não souberam se adequar aos novos tempos. Não sou expert no assunto, mais de uma coisa sei dizer, o charme e o glamour ficaram no passado. Tempos que não voltam mais, infelizmente!
Fotos:Internet
Fotos:Internet
Um comentário:
Parabéns pela reportagem, mas é triste lembrar que o criminoso Ricardo Mansur destruiu dois destes (Mappim e Mesbla) que eram gigantes do varejo e empregavam milhares de pessoas e que algumas estão aguardando suas rescisões trabalhistas até hoje.
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