Sergio Ronco
Mais de 1 ano se passou da morte do Diretor Executivo da ONG
UNIDO de Dourado, Marcelo Miguel Ortiz D’Elia, e até hoje ninguém foi preso ou responsabilizado.
Os motivos que levaram ao brutal assassinato, não se sabe, o que leva a nos questionar o por que dessa verdadeira tragédia com um cidadão cumpridor dos seus deveres, de caráter
ímpar e de relacionamento fácil. Os amigos não se conformam que ainda não foi
possível a prisão dos autores que chocou a cidade. Marcelo desenvolvia um trabalho
espetacular a frente da organização não governamental UNIDO. Entre tantos
trabalhos, coordenou a reforma da Igreja Matriz São João Batista, angariando
recursos junto ao industrial Flávio Maluf, que bancou inteiramente todos os trabalhos. Cursos de curta duração profissionalizantes foram realizados na sede
da ong, estando D’Elia a frente. Marcelo prestou assessoria a vários pretendentes para a aquisição
da casa própria, ajudando com formulários
necessários e exigidos pelo CDHU e Caixa Econômica.
A ONG UNIDO, sob sua direção, também acompanhava os rumos
políticos da cidade. Periodicamente a entidade se reunia e traçava os trabalhos e
discutia as ações para um determinado período.
O FATO
Marcelo Miguel Ortiz D'Elia, 62 anos Diretor da ONG UNIDO -
União pelo Desenvolvimento de Dourado foi morto, no dia 14 de outubro de 2019
com tiro que levou no braço esquerdo, atravessando o tórax saindo na axila do
braço direito. Marcelo havia saído de seu sítio que fica localizado na vicinal
que liga Dourado a Brotas, no município de Dourado, por volta das 18h00.
No dia 21 de maio de 2019, A Polícia Civil de Dourado sob o
comando do Delegado Reinaldo Lopes Machado, com o apoio de policiais civis de
Ribeirão Bonito, do GOE – Grupo de Operações Especiais, da DISE – Delegacia de
Investigações Sobre Entorpecentes e da DIG – Delegacia de Investigações Gerais
de São Carlos, deflagraram, naquela manhã, uma operação, com autorização da
justiça, para o cumprimento de mandado de busca e apreensão em quatro locais na
cidade de Rio Claro e, a prisão temporária de três suspeitos no envolvimento do
assassinato do diretor da Ong Unido, Marcelo Miguel Ortiz D'Elia. Nos mandados
de busca e apreensão foram apreendidos aparelhos celulares. Quanto as prisões,
não foram possíveis a execução, uma vez que os três suspeitos encontravam-se
foragidos. Hoje, 1 de novembro de 2020, o caso ainda não foi esclarecido.
“Não nos esquecemos do amigo Marcelo, e continuaremos cobrando as autoridades competentes para que exerçam suas obrigações na elucidação desse assassinato, vindo a público mostrar os autores dessa barbárie”, disse um membro da UNIDO.
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