O crime
que chocou Dourado e que teve como vítima, uma bebê de 1 ano e dois meses,
traz algumas peculiaridades que devem estar no cardápio da Polícia
Civil que investiga o caso. É sabido que a babá e seu marido foram presos por representação do delegado Reinaldo Lopes Machado em prisão temporária por 30 dias,
acatado pelo judiciário. Como se trata de crime hediondo, esse período de 30
dias foi comtemplado na prisão. Recentemente, por ordem judicial, o casal foi
solto, não acatando o pedido do delegado na prorrogação dessa prisão.
Entende-se que o magistrado não visualizou neste momento, a
possibilidade dessa prorrogação, uma vez que não foi demonstrada extrema e
comprovada necessidade.
A investigação continua e para a
polícia todas as hipóteses continuam no radar. A sociedade, com toda razão,
espera uma resposta em breve para esse ato covarde, desumano e violento. Pois
bem, apesar do crime violento praticado por quem que seja, não podemos e não
devemos fazer pré-julgamentos. Para tanto está a Polícia Civil encarregada
desse monstruoso caso e que deverá em breve, emitir o relatório dessa
investigação.
Os trâmites
Aberto o IP –
Inquérito Policial, as diligências tiveram início, com a oitiva dos possíveis
envolvidos(suspeitos) e outras pessoas. Em um determinado momento o delegado
pediu ao juiz da comarca, a prisão temporária dos suspeitos, o que foi acatado
pelo magistrado. Trinta dias se passaram, o delegado solicitou prorrogação da
prisão, mas o magistrado entendeu que não era necessária, emitindo ordem de
soltura.
Como dissemos as
investigações continuam no inquérito policial até que
possa permitir ao delegado de polícia formar sua convicção de autoria e
materialidade na investigação criminal.
O delegado Reinaldo
Machado que preside o IP, disse ao Blog do Ronco que as investigações continuam
normalmente e que foram ouvidas diversas pessoas. Machado ressalta ainda, que
depende de material colhido na bebê e que é objeto de análise o qual fará parte
do Inquérito Policial.
A reportagem conversou com o advogado Bruno Valencise que assiste o rapaz que teve a prisão temporária decretada e que foi solto mediante ordem judicial. “Os fatos continuam sendo apurados pela a autoridade policial competente. Nós confiamos seriamente na justiça e na inocência de nosso cliente, cabendo a polícia civil, mediante provas robustas, apontar de forma segura a autoria do suposto crime”, disse Valencise.
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