sábado, 3 de agosto de 2013

Eleitores de Boa Esperança do Sul escolhem novo prefeito no domingo

Boa Esperança do Sul (SP) leva de volta às urnas 10.047 eleitores que vão definir o novo prefeito do município. Os dois candidatos, Edinho Raminelli (PT) e Marcão Rosim (PPS), concorrem ao cargo para a gestão 2013/2016, depois que uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) determinou a anulação das eleições majoritárias ocorridas em 2012.

Edinho Raminelli (PT) fez campanha de rua no Jardim Palmeiras e disse que, se eleito, vai investir em habitação. “Eu e o Manoel iremos fazer as 150 casas do CDHU junto com mais de 500 casas do Governo Federal, do programa Minha Casa Minha Vida”, declarou Raminelli, que tem Manoel do Vitorinho (PP) como vice.

Marcão Rosim (PPS) visitou moradores do Bairro Jardim Vista Verde e tem a geração de empregos como principal proposta. “Continuar comprando terrenos e investindo em barracões para fortalecer a indústria e termos mais mão de obra e mais empregos”, afirmou Rosim, que tem Jane (PSDB) como vice.
Edinho Raminelli (à esquerda) e Marcão Rosim disputam Prefeitura de Boa Esperança do Sul (Foto: Reprodução/TSE) 
Edinho Raminelli (à esquerda) e Marcão Rosim
disputam Prefeitura (Foto: Reprodução/TSE)
Para os moradores, o atraso na definição do prefeito prejudicou os investimentos no município. “Prejudica a população em geral. Educação e saúde, tudo está prejudicado porque está parado”, afirmou a dona de casa Vanessa Miranda.

Os candidatos à nova eleição podem fazer reuniões públicas e comícios até a noite desta sexta-feira (2). No sábado (3), será permitida propaganda em carros de som das 8h às 22h. A votação será domingo, das 8h às 17h, em três escolas do município.

Cassação
Candidato à reeleição em 2012, Jaime Fortino Benassi (PMDB), o Jaiminho, obteve 56,28% dos votos, mas seu registro foi cassado por conduta vedada a agente público em campanha eleitoral. Entre as ações irregulares do ex-prefeito estão o apoio a um show gratuito, aquisição de cestas básicas para a população, empréstimos de ônibus municipais para eventos sociais.

A legislação eleitoral prevê que, no caso de nulidade de mais de 50% dos votos, novas eleições devem ser marcadas.

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