Pouco mais de duas semanas após ser libertado, o empresário Carlos
Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, voltou a ser preso na tarde desta
sexta-feira (7).
Sua prisão decorre da sentença, dada hoje, do processo criado após as
investigações da Operação Monte Carlo, realizada em fevereiro pela
Polícia Federal.
André Borges - 23.nov.12/Folhapress |
Carlinhos Cachoeira e a mulher, Andressa Mendonça |
O empresário foi condenado a 39 anos e 8 meses de prisão por diversos
crimes, como corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato. Segundo a
acusação, ele controlava um esquema centrado em jogo ilegal, mas que se
expandiu para desvio de recursos públicos por meio de corrupção de
agentes estatais.
Além de Cachoeira, foram condenados outras sete pessoas, dentre eles
Lenine Araújo e Gleyb Cruz, auxiliares do empresário, o ex-sargento
Idalberto Matias, o Dadá, acusado de espionar ilegalmente para o grupo, e
o ex-vereador de Goiânia Wladimir Garcez, apontado como um dos braços
políticos da quadrilha
Com Cachoeira como pivô, as apurações da Polícia Federal levaram a uma
crise política, com a criação de uma CPI e a cassação do mandato do
ex-senador Demóstenes Torres (ex-DEM).
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