Socorro! Salvem a nossa história!

Antigo prédio do Matadouro Municipal de Dourado

Antigo prédio do Salmer em Dourado

Conservar o patrimônio público deveria ser obrigação dos administradores resguardando a história de cada cidade. Em Dourado citamos como exemplo, a Estação Ferroviária que veio ao chão no passado, quando na realidade deveria ser preservada e conservada, afinal faz parte da história marcante da cidade. Recentemente a atual adminstração resgatou a Maria Fumaça que trafegou pelos trilhos da saudosa Douradense. Por enquanto de lembrança, temos a pintura na parede da Rodoviária. O prefeito Edmur Buzzá tem essa preocupação, porém outros no passado viraram as costas e desprezaram o que poderia ser recuperado. O prédio do antigo Salmer ainda mostra a arquitetura do passado. É preciso socorre-lo antes fique somente na fotografia. O Matadouro Municipal também é obra que deveria ser preservada

Em Ribeirão Bonito o prédio que foi sede da Estação Ferroviária está em pé, ainda que muito mal conservado. Hoje abriga a área administrativa e gabinete do prefeito da cidade. O pontilhão da Rodovia do Açúcar está abandonado correndo o risco de se perder na história. O prédio do Matadouro(foto à dir.) continua da mesma forma, sem conservação. Na Praça da Igreja São Benedito o concreto tomou lugar das tradicionais Pedras Portuguesas. O antigo coreto continua feio e disfigurado.

Já em Dourado está sendo feito o contrário, o concreto está sendo substituído pelas Pedras Portuguesas na Praça da Matriz.

Pedras Portuguesas no lugar do concreto na praça da Matriz em Dourado

Ribeirão Bonito fez o contrário tirou as pedras portuguesas dando lugar ao concreto

Alguns Quilometros mais a frente chegamos a Bocaina. Para quem percorre a cidade, tem a nítida impressão que a cidade foi conservada em todos os aspectos. Praças com arbustos bem podados e até mesmo em forma de desenhos geométricos, casas residenciais guardando

a arquitetura e formas originais, ruas com paralelepípedos que não foram trocadas por asfalto, e até mesmo própria Igreja Matriz não foi desfigurada. O coreto da praça também é obra do passado e que recebe a devida manutenção. Preservar a história conservando o patrimônio cultural de cada cidade é inscrever o nome do povo que nela viveu.