quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Cemitério de Ribeirão Bonito: Não Temos Vagas.

Superlotação de cemitério preocupa moradores de Ribeirão Bonito, SP

O Cemitério Municipal de Ribeirão Bonito (SP) está sem espaço para novas sepulturas. Há uma área onde a prefeitura poderia fazer novos túmulos, mas a administração alega que não tem dinheiro para a obra. Moradores reclamam que têm que se virar e até pedir sepultura emprestada para realizar o enterro.
Reprodução EPTV
Hoje, o que mais preocupa a administração do cemitério e a superlotação. Todos os túmulos públicos, ou seja, aqueles que poderiam ser vendidos, já estão ocupados e toda vez que alguém morre há uma grande dificuldade para fazer o sepultamento. “No momento temos dez túmulos finalizados para que eu possa fazer uma exumação e depois colocar o próximo falecido que chegar”, disse o coveiro Nelson Mussati.
Pedido
Quando tem um óbito há duas opções: pedir que alguma família doe um espaço em túmulos privados ou acionar o jurídico para tentar desapropriar um túmulo que esteja abandonado, mas isso é muito burocrático.
Outro problema frequente no cemitério é o vandalismo. Vidros e túmulos estão quebrados porque não há segurança para vigiar o local. “Sempre se arruma e logo depois no dia seguinte temos que arrumar novamente porque o pessoal invade à noite para depredar”, disse.
“Muito descaso, até porque tenho meu pai enterrado lá. Eu acho que tem muito mato, está tudo quebrado, não dá nem para dizer que é um cemitério”, declarou a dona de casa Janaína Souza.
Ampliação
A prefeitura informou que negocia uma área para ampliar o cemitério, mas não deu prazo para concluir a compra. A administração informou que vai aumentar as grades para diminuir o vandalismo e que já está em fase de licitação um concurso para contratar agentes para fazer as rondas. A administração informou ainda que a chuva atrapalhou o serviço para cortar o mato.(EPTV)

Um comentário:

Andre Lucato disse...

Minha casa está caindo npor conta do desmoronamento, há uma semana, da galeria pluvial que corta o centro da cidade e a prefeitura se recusa a fazer o reparo por falta de dinheiro.
Chegou a propor que eu efetuasse a obra por minha conta para que depois a prefeitura ressarcisse meus gastos, uma manobra inexistente no mundo jurídico brasileiro.
Sabe quando vai gastar no cemitério?
Pois é.