quarta-feira, 13 de junho de 2018

Vereador Leandro Mascaro representa a Prefeitura de Ribeirão Bonito e aponta irregularidades em carta convite para contratação de empresa de engenharia. Solidariamente assinam a denúncia, os vereadores Valdinei Oliveira e Armando Simões.


O vereador de Ribeirão Bonito Leandro Donizette Mascaro(DEM), o Galego, na data de 9 de outubro de 2017, denunciou no Ministério Público do Estado, a prefeitura de Ribeirão Bonito, com as assinaturas solidárias dos vereadores Valdinei de Oliveira(DEM) e Armando Luis Lombardo Simões(PTN), irregularidades ocorridas na carta convite nº 004/20017, que prevê a contratação de uma empresa técnica de  engenharia civil para atuar na prefeitura local.

Entre as irregularidades, Galego com a concordância dos outros dois vereadores, Valdinei e Armando, cita que a própria Comissão Permanente de Licitações apresenta vícios em sua formação, haja vista que a composição, segundo o melhor rigor técnico e formal, deveria observar a presença de dois terços(2/3) de funcionários dos quadros efetivos, o que, segundo o vereador ressalta na petição, não teria ocorrido.

Galego segue na denúncia: “Ademais, as próprias Portarias de nomeação daqueles que integram os cargos de confiança(fundamentalmente aqueles que integram a comissão permanente de licitações), se é que existentes, não se fizeram publicar, em flagrante arrepio aos ditames legais”. De acordo com Galego, faltou também publicidade ao certame licitatório.

O parlamentar diz ainda, que no ano de 2014, por meio de edital nº 001/2014, foi aberto concurso público destinado à contratação de engenheiro civil, e que em março de 2016, por meio de do Decreto de nº 2503 o prefeito Chiquinho Campaner(PSDB) teria prorrogado o prazo de validade do concurso público, conferindo mais 2 anos para sua vigência, expirado apenas em 30 de março de 2018. Registra-se que em vários parágrafos da denúncia, o vereador Galego se utiliza da frase “salvo engano”.

Para o parlamentar, o Departamento de Engenharia atual é composto por dois engenheiros devidamente qualificados e preparados para o cargo. Há um adendo nesse parágrafo, onde Galego faz questão de citar que nesse departamento de engenharia, exclui-se o atual Assessor de Planejamento e Obras, que segundo o vereador, não dispõe de título ou formação para encabeçar aludido departamento.

Outro fato que levou o vereador a contrariedade com a tal contratação, é pelo motivo que o município não tem tanta demanda para obras que justificassem novas contratações. E vai mais longe, disse que tudo indica que os valores adotados para pagamento como contrapartida pelos serviços, exacerbem os limites do próprio teto destinado à remuneração dos profissionais engenheiros a que se destinam.

Ao final, Galego pede a atenção da promotora representante do ministério Público da comarca de Ribeirão Bonito o mais absoluto rigor na análise da denúncia, no sentido de proibir ou coibir a formalização do contrato entre a prefeitura e a empresa de engenharia, objeto da carta convite 004/2017.

 Há incoerência do vereador Valdinei Oliveira em ter assinado a denúncia do vereador Galego?
Sabe-se de antemão, que o Presidente da Comissão Processante que apurou possíveis irregularidades na contratação da prefeitura de Ribeirão Bonito de uma empresa de engenharia civil, votou pelo arquivamento da CP(IMPROCEDENCIA), juntamente com dois outros vereadores: Manoelito da Silva Gomes(PTB) e João Victor(PSB), ou seja, requerendo o seu arquivamento.  Na realidade, parece que o assunto é o mesmo, tanto o que tramita na câmara, quanto o objeto da denúncia no MP. A votação da CP em plenário, será realizada amanhã, quinta(14).

O Blog do Ronco entrou em contato com o vereador Valdinei Oliveira, o Tuca, que disse a este jornalista que os fatos são diferentes, uma vez que na denúncia do vereador Galego “estaria” apenas o fato de que a prefeitura não necessitava de mais um engenheiro e que na Comissão Processante, os objetos da denúncia eram irregularidades e fraude em licitação e que os seus integrantes não vislumbraram irregularidades e fraudes na licitação em questão.

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