sábado, 17 de fevereiro de 2018

Dourado da Depressão completa 2 anos no ar e uma legião de seguidores

Sergio Ronco
Prezados editores: Não se imaginava nos chamados anos de chumbo da Ditadura, quando os militares estavam no poder, que um dia a Imprensa poderia se tornar livre novamente e expressar de forma crítica as mazelas do governo. . Dourado da Depressão segue o script de outros meios de comunicação de sucesso, como por exemplo “O Pasquin” editado entre 26 de junho de 1969 e 11 de novembro de 1991, reconhecido por seu papel importante papel de oposição ao regime militar.

Atingiu a marca de mais de 200 mil em seu auge, em meados dos anos 1970, se tornando um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro, sempre com humor e nem sempre com o BOM HUMOR dos seus editores.

Em Ribeirão Bonito, Josmar Verillo, editou o Jornal Stalo, nos anos 70/80, um sucesso com suas sacadas inteligentes , seguindo o mesmo modelo do Pasquin, tendo balançado a cidade mostrando sutilmente, os erros administrativos.

O Humor Jornalístico talvez seja a forma mais precisa e inteligente de atingir diretamente os políticos que ousam enveredar por caminhos tortuosos, pois o “dedo na ferida” de forma engraçada, traz mais efeito que o padrão normal de jornalismo propriamente dito. O político inteligente, não fica bravo com as críticas e entende o verdadeiro papel da Imprensa, cada qual faz o seu papel.

Um dia quem sabe, saberemos que são os editores do jornal, para que possamos cumprimentá-los. No alto dos meus 65 anos, e modéstia a parte, com professores que tive do quilate de um Vicente Leporace, José Paulo de Andrade, Salomão Esper, Joelmir Beting, Helio Ribeiro e até o mano velho Pedro Luiz Ronco que hoje faz graça para um batalhão de ouvintes, tomo a liberdade para dar um conselho: continuem com o texto limpo, crítico, com humor, porém sem perder o respeito e a ética profissional.

Parabéns EDITORES! Vida longa ao Dourado da Depressão!
Assinado,
Um douradense de coração e que acessa sempre o facebook de vocês.
Ronco

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