Vereadores ouvem testemunhas durante processo aberto na Câmara, de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), para apurar possíveis irregularidades na contratação de funcionários para executar a limpeza pública na cidade.
Comissão ouve a testemunha Dagmar Blota
Foi realizada nesta terça(4) nas
dependências da Câmara Municipal de Ribeirão Bonito uma oitiva onde 4
testemunhas seriam ouvidas. A comissão está formada pelos vereadores Valdinei Oliveira(DEM), Armando Simões(PTN) e Manoelito da Silva Gomes (PTB) .
A primeira testemuhna foi o advogado Leandro de Almeida
Prado que esteve a frente do setor jurídico da prefeitura desde o início do
governo atual, quando no dia 11 de abril deixou os trabalhos sob sua
responsabilidade. Ao deixar a prefeitura, Almeida Prado disse:
"Indagado acerca das razões determinantes de minha saída da Prefeitura, tenho a dizer que me sinto com a consciência tranquila, posto que, as condições a que me propus foram cabalmente cumpridas. Veja: trabalhei gratuitamente no período de transição e, ainda, por 3 meses, pela ajuda de custo de R$ 1200,00. Fiz a minha parte e aguardei por uma contrapartida a altura, pois as necessidades bateram em minha porta. Sempre grato pela experiência e oportunidade".
A segunda testemunha ouvida pela comissão, foi a advogada Dagmar Blota que realizou um trabalho voluntário na prefeitura e que também desembarcou da prefeitura no dia 23 de fevereiro, dias antes do início do carnaval. Dagmar deixou a prefeitura por não concordar com as ações que vinham sendo tomadas pelo prefeito Chiquinho Campaner(PSDB).
Testemunha Carlos Alexandre, funcionário que trabalhou na limpeza pública
A terceira testemunha foi Carlos Alexandre dos Santos, que foi um dos coletores da limpeza pública que prestou serviços na cidade no início do mandato do governo atual.
As outras duas testemunhas que estavam convocadas não compareceram e deverão comparecer em novo dia a ser marcado.
Amanhã, quarta(5), deverão comparecer para oitiva o prefeito Chiquinho Campaner e o funcionário público Fabrício.
Vereadores e diretores da Santa Casa conversam com o prefeito Campaner sobre a situação da entidade
Após a oitiva, alguns vereadores presentes, o advogado da Santa Casa Leandro de Almeida Prado e primeira secretária Dagmar Blota conversaram com o prefeito Campaner sobre a situação da Santa Casa, uma vez que na próxima semana vence o contrato de gestão, parceria entre o município e a entidade. O que este repórter entendeu dessa conversa, foi o mesmo entendimento de reuniões anteriores, muito se fala sem que haja uma definição concreta quanto aos repasses que a prefeitura faz e fará à entidade. Segundo membros da entidade, há um passivo a descoberto, incluindo a rescisão a ser liquidada com funcionários servidores, médicos e dentistas dispensados pelo prefeito. Esse montante estaria próximo a R$ 1 milhão, segundo o contador da Santa Casa.
Aproveitando a presença do prefeito Chiquinho Campaner na câmara, o Blog do Ronco sugeriu uma conversa no gabinete do chefe do Executivo, logo aceito pelo prefeito. Ao sair da câmara, fomos à prefeitura e lá esperamos por cerca de 30 minutos sem que Chiquinho Campaner tivesse chegado. Ligamos ao seu celular por duas vezes e não obtivemos o retorno.
Fotos: Ronco
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