terça-feira, 6 de junho de 2017

Brasil, um país que deveria priorizar o respeito pelo cidadão, mas não é o que ocorre...

                                                       Sergio Ronco
Cada um de nós tem uma história de desrespeito sofrido, e neste Brasil Varonil, é tanto desrespeito que se fosse levado à risca os tribunais estariam mais abalroados ainda do que já estão, com  ações em sentenças de danos morais e outros danos mais.

Se eu estiver errado no comentário que faço,  me retrato sem qualquer problema, mesmo porque não sou o dono da verdade, é apenas minha opinião.
Agência do Correio em Dourado

Muito bem, na bela e pacata cidade de Dourado, uma única agência bancária atende a população. O Correio seria um posto avançado de uma agência de um certo banco que presta alguns serviços, com uma certa limitação à disposição. Ocorre que esse posto bancário do Correio recebe um número elevado de pessoas que procuram o local para os dois serviços, os do correios propriamente dito e do posto bancário. Estima-se que em um dia útil, essa agência chega a receber perto de 400 pessoas.

O prédio como todos sabem é pequeno, a área útil aos usuários não passa de 8 metros quadrados. Confesso que ali,  não vi nenhum bebedouro de água, nem mesmo uma placa indicativa  onde fica o banheiro. Não há senhas para atendimento prioritário. Se o cidadão tiver prioridade, tem que pedir o pronto atendimento ao atendente, o que não acho correto, pois acaba inibindo a pessoa que por lei tem esse direito. O certo são senhas distintas, com o atendimento normal e outra com o prioritário.

Faça sol ou chuva, dependendo do número de pessoas a serem atendidas, o jeito é esperar na rua,  o painel eletrônico indicar a senha da vez.

Dois atendentes fazem todo o trabalho, que tem início Às 9h00 e encerramento às 17h00. Diga-se de passagem, são dois meninos da mais alta qualidade. Atenciosos, educados e trabalhadores. Não é difícil assistir alguém perder a paciência pelo fato da demora e nesse caso, os meninos são obrigados a ouvir e explicar o que ocorre.

Outro fato que chama a atenção é aquela Lei do Tempo em Filas. O Advogado Marcelo Pimenta Cavalcanti explica na internet: “Não há um tempo exato de espera em filas de atendimento de estabelecimentos bancários, como 15, 20 ou 40 minutos. A precisão temporal varia de um lugar para o outro, com ênfase nas características de determinada cidade ou estado. Um município do interior, por exemplo, geralmente leva em consideração a circulação de pessoas em dias de feira livre, o que não é necessário ser pensado em capitais”.

Nesse caso seria bom que soubéssemos, qual o tempo mínimo estipulado para a cidade de Dourado. Hoje por exemplo, precisei fazer um pagamento e esperei exatos 32 minutos. Minha senha era de número 702 e no caixa estava sendo atendido a senha 684. Mesmo tendo dois atendentes, há um revesamento por conta de horário de almoço, nessa situação, a agência fica com apenas um atendente.

No interior da agência como disse, o espaço é algo em torno de 8 metros quadrados, apenas 3 cadeiras estão à disposição, sendo que duas delas estão com a faixa de assento prioritário. As demais pessoas que se virem em pé, encostadas nas paredes ou até mesmo do outro lado da rua em local sombreado. Sabemos que existe intenção da agência ser transferida para local maior, mas na minha opinião, não deveria funcionar um só dia nessas condições. Sabendo da demanda para tais serviços, o correto seria ter alugado um local próprio desde o início da parceria Correio/Banco, que pudesse atender a população com respeito e dignidade.

Um comentário:

Beto Mastrantonio disse...

Sérgio, aqui em Bertioga é pior ainda, pois a agência dos correios aqui, que tb presta serviços a um certo banco que tem agência na cidade e fazem quase 10 meses q não atende seus clientes devido a um assalto e os correios não suportaram a demanda! Este é o Brasil!!