segunda-feira, 17 de abril de 2017

Walter Roberto Ronco, ou simplesmente Roberto Rocco deixa os palcos após infarto fulminante

Triste, muito triste! Não tive a oportunidade de despedir do meu primo Roberto, por que somente agora soube de seu falecimento. 

Walter Roberto Ronco, o galã da família. Seu coração era maior que o próprio. Agora em outro plano junto com tia Yolanda e Tio Nico. A tia que queria ver Roberto médico e o tio que sempre apoiou o Roberto nos palcos. Roberto o amigo de Plínio Marcos a quem, se não estou enganado, ofereceu a primeira oportunidade real e quem lhe batizou com o nome artístico de Roberto Rocco. 

Chega a notícia de que Roberto estava encenando uma peça que representava Chico Xavier e que teria sofrido um infarto em cena.

Descanse em paz primo!!! Muitas saudades!!!
Roberto Rocco ao centro, peça que estava representando o médium Chico Xavier

Walter Roberto Ronco, ou Roberto Rocco passou grande parte de sua infância morando ao lado do Teatro de Arena em São Paulo no qual seu pai trabalhava. Foi talvez o primeiro espectador de muitas peças que são marco na história recente do Teatro Brasileiro.
Ainda menino, não saia dos ensaios e apresentações que ali se realizavam. Sua insistência chamou a atenção, até que Augusto Boal convidou-o a fazer 'Fogo Frio' ao lado de Gian Francesco Guarniere. Foi assim que, aos sete anos de idade, iniciou sua carreira.
Logo em seguida outro diretor Fausto Fuzer, o colocou no elenco de 'A Sapateira Prodigiosa'.
Sua estréia como profissional se deu em 1969 em O Auto da Compadecida de Ariano Suassuna, direção de Luis Carlos Arutim no próprio Teatro de Arena.
Em 1970 foi convidado por Plínio Marcos, com quem manteve uma forte amizade, para a montagem de Balbina de Iansã. Depois participou de montagens como 'Quando as Máquinas Param', direção de Amauri Alvarez , Dois Perdidos numa Noite Suja de Plínio Marcos com direção de Celso Frateschi 
e Navalha na Carne também de Plínio Marcos.
Fotos: Divulgação

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