Triste, muito triste! Não tive a oportunidade de despedir do meu primo Roberto, por que somente agora soube de seu falecimento.
Walter Roberto Ronco, o galã da família. Seu coração era maior que o próprio. Agora em outro plano junto com tia Yolanda e Tio Nico. A tia que queria ver Roberto médico e o tio que sempre apoiou o Roberto nos palcos. Roberto o amigo de Plínio Marcos a quem, se não estou enganado, ofereceu a primeira oportunidade real e quem lhe batizou com o nome artístico de Roberto Rocco.
Chega a notícia de que Roberto estava encenando uma peça que representava Chico Xavier e que teria sofrido um infarto em cena.
Descanse em paz primo!!! Muitas saudades!!!
Roberto Rocco ao centro, peça que estava representando o médium Chico Xavier
Ainda menino, não saia dos ensaios e apresentações que ali se realizavam. Sua insistência chamou a atenção, até que Augusto Boal convidou-o a fazer 'Fogo Frio' ao lado de Gian Francesco Guarniere. Foi assim que, aos sete anos de idade, iniciou sua carreira.
Logo em seguida outro diretor Fausto Fuzer, o colocou no elenco de 'A Sapateira Prodigiosa'.
Sua estréia como profissional se deu em 1969 em O Auto da Compadecida de Ariano Suassuna, direção de Luis Carlos Arutim no próprio Teatro de Arena.
Em 1970 foi convidado por Plínio Marcos, com quem manteve uma forte amizade, para a montagem de Balbina de Iansã. Depois participou de montagens como 'Quando as Máquinas Param', direção de Amauri Alvarez , Dois Perdidos numa Noite Suja de Plínio Marcos com direção de Celso Frateschi
Fotos: Divulgação
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